Oportunidade para aprender com quem sabe
Publico aqui o texto/aula de
Priscila Garcia
Vou TENTAR explicar o melhor possível a situação: essa coisa de que "Israe
l"
ou "os judeus" estão metidos - como uma ETNIA ou como uma RELIGIÃO -
numa agenda novordista é DESINFORMAÇÃO montada pela KGB. Há, sem
dúvida, banqueiros judeus enfiados na NWO, na "turma bilderberg" etc. As
FUNDAÇÕES desses banqueiros milionários se dedicam a ISTO, a se
empenhar para abocanhar a governança global. Mas ESTES camaradas de
etnia judaica NÃO SÃO, nem REPRESENTAM, a etnia judaica ou a religião do
Judaísmo: ao contrário, são OU materialistas ateus OU o que se chama de
"sabateus" ou "sabateanos", uma seita satânica que surgiu do Judaísmo
(como o Cristianismo surgiu) PREGANDO que o "verdadeiro Messias" era um
satanista chamado Sabbatai Zevi, e que todo judeu que negasse isto
deveria ser morto.
O
JUDAÍSMO nunca pregou "domínio global" absolutamente NENHUM - e nem
MOVEU, como instituição religiosa, nenhum tipo de perseguição,
extermínio, genocídio ou massacre a pessoas de OUTRAS religiões: ao
contrário, foi SEMPRE vítima da perseguição DOS OUTROS. Nós cristãos e
católicos, fomos INÚMERAS VEZES culpados por injustíssimas perseguições,
expurgos e extermínio de judeus: a Idade Média está cheia delas, feitas
por reis católicos "em nome do Cristianismo"... Infelizmente, esta é a
verdade - e não podemos nem devemos negá-la. Mas os judeus jamais
fizeram a mesma coisa conosco.
A EXISTÊNCIA do Estado de Israel é
perfeitamente LEGÍTIMA, moral e politicamente. Os judeus sempre tiveram
uma relação significativa com o seu território ancestral - que
pertencia, na época das migrações de judeus euroeus para lá, aos
otomanos: ao chamado Império Otomano. Que era ODIADO pelos árabes que lá
viviam, diga-se de passagem., e que nunca fez coisa alguma nem pelos
árabes e nem por NENHUMA das dezenas de etnias que viviam por lá, a quem
tratavam como "sub-raça", como "lixo humano", e que viviam abandonados à
própria sorte.
Quando as primeiras massas de judeus CHEGARAM, esses
imigrantes COMPRAVAM as terras nas quais se instalavam de seus
PROPRIETÁRIOS, que eram latifundiários que viviam em Beirute ou Istambul
ou onde fosse, dentro do império otomano: e que não tinham INTERESSE
naqueles latifúndios que possuiam na Palestina: tanto assim é que os
VENDIAM aos imigrantes judeus que lá chegavam e que se interessavam por
comprá-los.
Aí veio a I Guerra Mundial: e o império otomano
PERDEU esta guerra, foi VENCIDO nela e se dissolveu. O território da
Palestina, na divisão feita entre os VENCEDORES da mencionada Grande
Guerra, coube aos ingleses - e o território palestino se tornou um
PROTETORADO BRITÂNICO.
Os britânicos foram EXTREMAMENTE injustos
para com os judeus, por razões de ordem POLÍTICA: porque quando o
nazismo começou a arreganhar os dentes na Europa, o primeiro-ministro
britânico Neville Chamberlain, era um idiota que "achava" que as
"intenções de Hitler eram muito boazinhas, e que a Alemanha deveria ser
ajudada por todo mundo a se reerguer das perdas sofridas na I Guerra".
De modo que, nesta FASE do surgimento incipiente do nazismo, o
protetorado britânico - acompanhando o Terceiro Reich que se formava -
não via com bons olhos a imigração judaica para o SEU protetorado.
Chegou ao ponto em que, como os judeus da Europa VIRAM, tiveram uma
IDÉIA do que lhes aconteceria se ficassem na Europa, e começaram
desesperadamente a fugir de lá para ir para a Palestina, os britânicos
LIMITARAM a imigração judaica para o mencionado protetorado britânico da
Palestina. MILHÕES de judeus que foram depois mortos pelos nazistas
TERIAM escapado SE NÃO FOSSE por esta terrível medida política
BRITÂNICA.
Bom, enfim - não posso entrar em muitos detalhes
porque senão eu acabo escrevendo páginas e mais páginas, o fato é que,
até então, judeus e árabes viviam muito bem juntos na Palestina: pois
foram justamente os judeus que levaram para lá técnicas agrícolas,
hospitais, condições de guardar água para a irrigação, medidas de
saneamento etc: enfim, a VIDA dos árabes e de outras etnias na
Palestina, que até então era precária, insalubre, com taxas de
mortalidade infantil e de miséria ALTÍSSIMAS, melhorou MUITO devido à
chegada dos judeus. Não existia "animosidade" entre eles.
Nesta
ocasião, pouco antes da II Guerra, aconteceu a eleição - trata-se de um
cargo ELETIVO - para "Grande Mufti de Jerusalém". Como você com certza
sabe, para um muçulmano ortodoxo não existe diferença nem separação
entre religião e Estado: e o LÍDER POLÍTICO é a AUTORIDADE RELIGIOSA. É
a ESTA autoridade que o Islã DETERMINA que a população muçulmana
obedeça. Muito bem: nesta eleição que eu menciono, TRÊS candidatos
ficaram na frente de um camarada chamado Haj Amin al-Husseini. Ou seja,
ele foi o QUARTO e ÚLTIMO colocado. Mas ele era um NAZISTA, e Hitler
enviou agentes da SS para a Palestina e esses agentes ASSASSINARAM os
TRÊS camaradas que estavam à frente do nazista - e quem acabou "eleito"
Grande Mufti de Jerusalém foi ELE. Posto lá pela SS NAZISTA, como se vê.
E com um certo "beneplácito" dos britânicos, é claro.
A PRIMEIRA
COISA que Haj Amin FEZ foi iniciar uma PAVOROSA perseguição aos judeus
da Palestina, ORDENANDO massacres seguidos, cada qual PIOR do que o
outro. É DELE a famosa frase"só descansaremos quando o último judeu for
enforcado nas tripas do último cristão". Haj Amin al-Husseini, que vem a
ser tio de Yasser Arafat - cujo nome real era Yasser Abdel Rahman Abdel
Raouf Arafat al-Qudwa AL-HUSSEINI - é, até hoje, o PATRONO das
organizações do terrorismo fundamentalista islâmico. É o MENTOR delas:
um nazista que foi viver em Berlim, para ficar PERTO de Hitler, e que
foi nomeado pelo Terceiro Reich "consultor oficial para assuntos
árabes".
Na II GUERRA, os judeus da Palestina lutaram JUNTO aos
aliados: e, a esta altura, o primeiro-ministro britânico era Winston
Churchill, e Chamberlain passou à História como, na melhor das hpóteses,
um débil-mental e um frouxo - e, na PIOR DELAS, como um TRAIDOR... Os
árabes palestinos, por sua vez, lutaram ao lado do Eixo, sob a bandeira
da swastika: e PERDERAM, é claro, a guerra - enquanto que os judeus
palestinos a VENCERAM. O cenário do pós-guerra era OUTRO, portanto.
Na Europa, o nazismo VENCIDO não fora, evidentemente, "exterminado": o
fato de um modelo ideológico-doutrinário ter PERDIDO uma guerra NÃO
SIGNIFICA que ele tenha "desaparecido" - e portanto a Europa estava
CHEIA de nazistas furiosamente ressentidos e odiando judeus mais do que
NUNCA. Os países europeus, como era de se esperar depois de uma guerra
hecatômbica que matou quase sessenta milhões de pessoas, tinham PAVOR de
que ressurgissem, de alguma forma, FOCOS nazistas por lá: e que a
hecatombe, de repente, começasse DE NOVO! A ÚLTIMA COISA que os países
da Europa no pós-guerra QUERIAM é que alguma coisa fosse vista como
PROVOCAÇÃO ou PRETEXTO para que a desgraceira voltasse. Os governos
europeus queriam PAZ, compreensivelmente.
Mas lá estavam mais de
um milhão e meio de judeus sobreviventes, dos mais de oito milhões que
viviam lá antes da guerra. Esses judeus também NÃO QUERIAM voltar para
países nos quais haviam vivido por GERAÇÕES, dos quais se consideravam
CIDADÃOS - e que de repente não os haviam livrado do genocídio brutal. A
política nazista, quando começou, ORDENAVA que NENHUMA família judaica
ficasse INTACTA: que pelo menos UM membro de cada família fosse
assassinado - DE CARA. Por conseguinte, esses judeus sobreviventes,
também compreensivelmente, não desejavam voltar aos lugares DEVASTADOS e
nos quais já não existiam mais suas famílias esperando por eles - nem
ESPERANÇAS de uma vida tranquila e feliz no futuro. Os europeus, então,
construíram campos para abrigar esses sobreviventes em SEGURANÇA, e a
partir dos quais eles tentariam encontrar outros sobreviventes que
tivessem conhecido antes. É COMOVENTE ver a desesperada procura das
pessoas por parentes e amigos, pais, mães, filhos - TODOS tentando se
comunicar para saber se mais alguém de suas famílias havia sobrevivido.
Esses campos se chamavam "Campos para Displaced Persons", ou "DP" - e
muitos deles sofriam contínuos ataques velados por parte das populações
locais: já que, como eu disse, a II Guerra VENCEU os nazistas do
Terceiro Reich - mas NÃO EXTINGUIU o nazismo...
Os Estados
Unidos da America RECEBERAM, e acolheram como cidadãos SEUS, UM MILHÃO
desses sobreviventes: um ato de inesquecível grandeza de parte da grande
nação americana!
Restava ainda quase outro milhão, que
LITERALMENTE não tinha para onde ir. Comissões e mais comissões
internacionais foram montadas, para tentar resolver o problema, que já
começava a se tornar PERIGOSO, para os governos europeus: porque, uma
vez que os sobreviventes judeus tinham que ficar ISOLADOS, nos campos de
DP, do restante da população, para que não surgissem novos focos nazis e
mesmo para a própria segurança pessoal desses sobreviventes, eles não
podiam trabalhar e tinham que ser sustentados por esses governos, o que
TAMBÉM gerava ódio e revolta por parte das populações, e o perigo de
surgirem novos focos nazis.
A SOLUÇÃO encontrada, e que era
também a desejada ardentemente por esses judeus sobreviventes que não
haviam ido para os EUA, era que eles fossem para a Palestina: que
evidentemente PERTENCIA AINDA aos VENCEDORES não apenas da PRIMEIRA, mas
também desta outra guerra!
Como você vê, a Palestina NUNCA foi
"um Estado", e NUNCA poderia ter "pertencido" , como Estado que nunca
foi, aos árabes que lá viviam. Como se pode imaginar, a berraria dos
governantes árabes foi grande: porque, pelo motivo do "porque SIM",
todos os Estados árabes QUERIAM o território para SI, para AUMENTAR e
EXPANDIR o Dar al-Islam, o "MUNDO ISLÂMICO". A UN DEU, pra acalmar os
ânimos, um NACO da Palestina para formar um Estado árabe - e assim
surgiu a Jordania.A GRITA dos países livres contra a INJUSTIÇA que
estava sendo cometida para com os sobreviventes judeus, isolados em
campos de DP na Europa sem poder sair foi ENORME. E, como eu já
expliquei, os próprios governos europeus não queriam também arcar com os
riscos de mantê-los lá!
Foi ASSIM que nasceu finalmente ISRAEL, o pedacinho de terra que os judeus transformaram em sua PÁTRIA e seu LAR!
Mas os árabes - não TODOS, evidentemente: MUITOS deles não têm
inimizade ALGUMA para com os judeus, com quem seus antepassados
conviveram em paz antes do famigerado nazismo. Creio sinceramente que
esta é a MAIORIA! Mas, infelizmente, os sequazes do "mufti de Hitler", o
INFAME Haj Amin, MANTIVERAM o propósito de seu mentor satânico: e ATÉ
HOJE recusaram reiteradamente toda e qualquer tentativa de negociação ou
apaziguamento na região. Não é ISSO que eles QUEREM, nem jamais foi POR
ISTO que lutaram - mas SIM porque o OBJETIVO é exterminar Israel, até
que no território da Palestina "O ÚLTIMO JUDEU MORRA ENFORCADO NAS
TRIPAS DO ÚLTIMO CRISTÃO"!
Esta é a história, extremamente
resumida. Faltam muitas coisas importantes, mas eu me esforcei para
passar a você as linhas gerais do conflito, o melhor que pude. . Sua amiga, Priscila.
Texto/Aula de Priscila Garcia
22/07/14