Não é segredo que o Japão era, digamos, "economicamente defasado" em sua capacidade de fazer guerra contra os Aliados. Entretanto, a completa e estonteante magnitude dessa disparidade econômica não deixa de me impressionar. Assim, apenas para dar a vocês uma ideia da grandeza dessa disparidade, eu decidi compilar algumas estatísticas. A maioria delas foi tirada dos livros "The Rise and Fall of the Great Powers", de Paul Kennedy (que, entre outras coisas, contém uma excelente análise das forças econômicas em ação na II Guerra Mundial, e é um grande livro) e "World War II: A Statistical Survey", de John Ellis. Nesta comparação, focaremos primariamente nos dois grandes antagonistas da Guerra do Pacífico: Japão e Estados Unidos. Dizem que Economia é a 'ciência deprimente'; vocês verão o porquê...
Visão geral
Na época em que a II Guerra Mundial iniciou (oficialmente em 1939, na Polônia, informalmente em 1937, na China), a América estava nos braços da Grande Depressão por uma década, mais ou menos. Um dos efeitos da Depressão foi introduzir um monte de "sobra" na economia dos EUA. Muitos dos trabalhadores americanos estavam ou desempregados (10 milhões em 1939) ou subempregados, e a indústria de base como um todo tinha muito mais capacidade do que era necessária na época. Em termos econômicos, a taxa de utilização de capacidade era muito baixa. Para uma cultura estrangeira, particularmente uma cultura militarista como a japonesa, a América certamente aparentava ser 'mole' e despreparada para uma grande guerra. E mais, o sucesso do Japão em lutar contra oponentes muito maiores (Rússia nos anos 1900 e China nos anos 30) e o fato da economia japonesa estar praticamente superaquecendo (em maior parte como resultado de níveis insalubres de gastos militares - 28% do PIB nacional em 1937) provavelmente encheu os japoneses de um senso errôneo de superioridade militar e econômica sobre seu grande inimigo do outro lado do oceano. Entretanto, um observador isento notaria também alguns fatores importantes. A América, mesmo no meio de um caos econômico aparentemente interminável, ainda tinha:
- Quase o dobro da população japonesa;
- PIB dezessete vezes maior que o japonês;
- Produção de aço cinco cezes maior;
- Produção de carvão sete vezes maior;
- Produção de automóveis 80 (oitenta!) vezes maior.
Além do mais, a América tinha algumas vantagens escondidas que não apareciam diretamente nos números da produção industrial. Por exemplo, as fábricas americanas eram, na média, mais modernas e automatizadas que as da Europa e do Japão. Adicionalmente, as práticas administrativas da América naquela época eram as melhores do mundo. Combinados esses fatores, a produção per capita dos trabalhadores americanos era a maior do mundo. Mais ainda, os Estados Unidos estavam mais do que dispostos a utilizar mulheres nos esforços de guerra: uma vantagem tremenda para os americanos, e um conceito que as forças do Eixo parecem só ter captado no final do conflito. O efeito cascata de todos esses fatores significava que mesmo nas profundezadas da Grande Depressão, o potencial bélico dos Estados Unidos era pelo menos sete vezes maior que o do Japão, e, tivesse a "sobra" sido eliminada em 1939, isso aumentaria para perto de nove a dez vezes mais! Na verdade, de acordo com Paul Kennedy, uma síntese do poder bélico total em 1937 seria algo parecido com o seguinte:
País | % de Poder Bélico |
---|---|
Estados Unidos | 41.7% |
Alemanha | 14.4% |
URSS | 14.0% |
Grã-Bretanha | 10.2% |
França | 4.2% |
Japão | 3.5% |
Itália | 2.5% |
As sete potências (total) | (90.5%) |
Quando os japoneses atacaram Pearl Harbor em dezembro de 1941, o gigante adormecido foi acordado e começou a procurar encrenca. E mesmo que a maioria do potencial bélico da América tenha sido utilizada contra a Alemanha (que era, de longe, o mais perigoso dos membros do Eixo, de novo por razões econômicas), ainda havia bastante sobrando para ser usado contra o Japão. Lá pelo meio de 1942, mesmo antes da força dos Estados Unidos estar sendo sentida globalmente, as fábricas americanas estavam começando a fazer um efeito material no progresso da guerra. Os Estados Unidos manufaturaram o que parecia ser uma quantidade infinita de equipamentos e provisões que foram canalizados não apenas para suas próprias tropas, mas também para as da Grã-Bretanha e da União Soviética. Em 1944, a maioria das outras potências, ainda que produzindo furiosamente, estavam começando a maximizar seu potencial econômico (seus níveis de produção estavam estagnando). Isso era resultado da destruição da indústria de base e esgotamento de recursos (no caso da Alemanha e Japão), ou pela completa exaustão da força de trabalho (no caso da Grã-Bretanha e em alguma medida, da União Soviética). Em contraste, os Estados Unidos não sofreram de nenhum desses problemas, e como consequência, sua economia cresceu a uma taxa anual de 15% durante os anos de guerra. Por mais espantoso que soe, ao final da guerra, os Estados Unidos estavam apenas começando a 'esquentar'. E talvez não seja uma surpresa que em 1945 a economia americana era responsável por 50% do PIB global!
Produção bélica
Quais, então, eram os números concretos, em termos de produção bélica, dessas duas indústrias concorrentes? Vamos apresentar algumas estatísticas na tabela que se segue, começando por embarcações navais, porque eram um indexador de força muito importante na guerra do Pacífico.
Produção de navios de guerra
Estados Unidos
|
CV/CVL/CVE
|
BB
|
CA/CL
|
DD
|
Escoltas
|
Subs
|
---|---|---|---|---|---|---|
1941
|
-
|
2
|
1
|
2
|
-
|
2
|
1942
|
18
|
4
|
8
|
82
|
-
|
34
|
1943
|
65
|
2
|
11
|
128
|
298
|
55
|
1944
|
45
|
2
|
14
|
74
|
194
|
81
|
1945
|
13
|
-
|
14
|
63
|
6
|
31
|
Total
|
141
|
10
|
48
|
349
|
498
|
203
|
Japão
|
CV/CVL/CVE
|
BB
|
CA/CL
|
DD
|
Escoltas
|
Subs
|
---|---|---|---|---|---|---|
1941
|
6
|
1
|
-
|
-
|
?
|
-
|
1942
|
4
|
1
|
4
|
10
|
?
|
61
|
1943
|
2
|
-
|
3
|
12
|
?
|
37
|
1944
|
5
|
-
|
2
|
24
|
?
|
39
|
1945
|
-
|
-
|
-
|
17
|
?
|
30
|
Total
|
17
|
2
|
9
|
63
|
?
|
167
|
Alguns comentários. Primeiro, a maioria dos porta-aviões listados nos totais americanos eram porta-aviões 'Jeep', carregando duas dúzias de aviões e mais apropriados para tarefas de escolta, em vez de combate no fronte (o que não tira a sua efetividade como plataformas anti-submarino e de apoio no solo). Mas também deve ser notado que os porta-aviões americanos, na média, tinham capacidades maiores que os seus semelhantes japoneses (entre 80 e 90 aviões contra algo entre 60 e 70). O resultado disso é que, em 1944, quando a Força Tarefa 38 ou 58 (dependendo se era Halsey ou Spruance no comando dos porta-aviões americanos no momento) vinha brincar, ela podia trazer perto de mil aviões de combate. Esse tipo de poder foi crucial para vencer a guerra - os Estados Unidos podiam, literalmente, trazer mais aviões do que qualquer ilha com base aérea poderia colocar para sua própria defesa, como a neutralização das ilhas Truk e Marshall provam.
Os outros números importantes aqui são os números totais de destroiers e escoltas. O Japão, um império ilha, que dependia totalmente de manter rotas marítimas abertas para assegurar a importação de matéria prima, só conseguiu construir 63 destroiers, e um número não especificado (e pela minha contagem extraoficial, relativamente pequeno) de escoltas. No mesmo período de tempo, os EUA colocaram na água algo em torno de 847 embarcações antisubmarino! E esse total nem sequer cobre as coisas pequenas como os iates armados e caça-submarinos que eles usaram na costa ocidental contra os U-Boats alemães. No geral, no fim da guerra, a força naval americana era algo sem precedentes. Na verdade, em 1945, a Marinha americana era maior que todas as outras marinhas do mundo, juntas!
A Guerra do Pacífico também era em grande medida uma guerra de navios mercantes, já que praticamente tudo o que era necessária para defender ou atacar as várias bases nas ilhas do Império Japonês tinha que ser transportado sobre vastas extensões oceânicas. O Japão também tinha que manter suas rotas marítimas vitais a lugares como Bornéu e Java, para suprir sua base industrial. Uma olhada nos números relativos da construção de navios dos dois antagonistas é esclarecedor.
Ano | Estados Unidos | Japão |
---|---|---|
1939 | 376.419 | 320.466 |
1940 | 528.697 | 293.612 |
1941 | 1.031.974 | 210.373 |
1942 | 5.479.766 | 260.059 |
1943 | 11.448.360 | 769.085 |
1944 | 9.288.156 | 1.699.203 |
1945 | 5.839.858 | 599.563 |
Total | 33.993.230 | 4.152.361 |
Toda vez que eu olho para esses números, fico completamente impressionado. Os Estados Unidos construíram mais navios mercantes nos primeiros quatro meses e meio de 1943 que o Japão colocou na água em sete anos. A outra coisa realmente interessante é que não houve aumento realmente notável na construção de navios japoneses até 1943, um período em que já era muito tarde para estancar o sangramento. Assim como o seu programa de construção de escoltas, os japoneses estavam operando sob uma estratégia nacional tragicamente falha que ditava que a guerra com os Estados Unidos seria curta. Lembrando, os Estados Unidos tinham que devotar uma boa parte dos navios mercantes que ele construía para substituir aqueles perdidos para os U-Boats alemães. Mas não seria uma piada dizer que eles estavam literalmente construindo navios mais rápido do que alguém podia afundá-los, e ainda havia o bastante para transportar montanhas de suprimentos para os lugares mais ermos e desolados do Pacífico. O culto dos polinésios aos cargueiros não começou por acaso, e foi graças aos milhares de navios mercantes americanos já que a maioria daquele povo não tinha visto sequer um abridor de latas na vida antes.
Por fim, nenhum exame da Guerra do Pacífico estaria completo sem dar uma olhada no poder aéreo. Apesar de toda a conversa sobre a Guerra do Pacífico ser uma "Guerra dos Porta-aviões", um porta-aviões não é nada mais que um veículo para transportar aeronaves a uma área de operações. Por mais que aviões não fossem o bastante para tomar e manter ilhas sozinhos, a supremacia aérea era vital para assegurar que tais bastiões pudessem ser enfraquecidos e capturados. Abaixo há uma tabela descrevendo a produção de aviões dos dois antagonistas.
Ano | Estados Unidos | Japão |
---|---|---|
1939 | 5.856 | 4.467 |
1940 | 12.804 | 4.768 |
1941 | 26.277 | 5.088 |
1942 | 47.836 | 8.861 |
1943 | 85.898 | 16.693 |
1944 | 96.318 | 28.180 |
1945 | 49.761 | 8.263 |
Total | 324.750 | 76.320 |
Mais uma vez, uma diferença bem discrepante. Não apenas isso, mas como Paul Kennedy afirma, os Aliados não estavam apenas construindo mais aviões, mas muitos deles eram de design mais avançado também, como os novos caças F4U Corsair e F6F Hellcat. O Japão, por outro lado, se baseaou completamente nos caças Zero por toda a guerra. O Zero era um design brilhante em muitos aspectos, mas lá por 1943 já estava claramente ultrapassado pelos novos modelos americanos. Esse padrão se repetiu por cada categoria de aeronave nos dois arsenais opostos. E mais, uma grande parte do total da produção americana (97.810 unidades) era composto de aviões bombardeiros multimotor (ou dois ou quatro motores), enquanto apenas 15.117 unidades dos aviões japoneses eram bombardeiros (universalmente bimotores). Assim, se alguém fosse olhar a produção total de aviões em termo de número de motores, peso total do avião ou peso total do armamento carregado, as diferenças na produção ficariam ainda mais acentuadas.
Implicações estratégicas
Então, a América estava em vantagem, e daí? Vamos pegar, por exemplo, a importância da Batalha de Midway. Midway era citada como o 'Ponto da Virada no Pacífico', a 'Batalha que Arruinou o Japão' e mais um monte de epítetos da mesma espécie. E não há questionamento que ela realmente quebrou a capacidade ofensiva da marinha japonesa. A questão é: que diferença a economia americana teria feito se os Estados Unidos tivessem sido acachapantemente derrotados na Batalha de Midway? Vamos pegar o pior cenário (que, incidentalmente, era completamente implausível, dada a vantagem americana de surpresa estratégica) no qual uma completo revés ocorreria e os Estados Unidos perderiam o Enterprise, Yorktown e Hornet, e o Japão não perderia nenhum dos seus quatro porta-aviões que estavam presentes.
Midway: antes e depois | Porta-aviões americanos (# de aviões) | Total de navios / Total de aviões | Porta-aviões japoneses (# de aviões) | Total de navios / Total de aviões |
---|---|---|---|---|
Pré-Midway (Histórico) | Saratoga (88), Wasp (no Atlântico) (76), Enterprise (85), Yorktown (85), Hornet (85) | 5 CV 419 | Kaga (90), Akagi (91), Soryu (71), Hiryu (73), Zuikaku (84), Shokaku (84), Ryujo (38), Zuiho (30) | 6 CV 2 CVL 561 |
Pós-Midway (Histórico) | Saratoga (88), Wasp (no Atlântico) (76), Enterprise (85), Hornet (85) | 4 CV 334 | Zuikaku (84), Shokaku (84), Ryujo (38), Zuiho (30) | 2 CV 2 CVL 246 |
Pós-Midway (Hipotético) | Saratoga (88), Wasp (76) | 2 CV 164 | Kaga (90), Akagi (91), Soryu (71), Hiryu (73), Zuikaku (84), Shokaku (84), Ryujo (38), Zuiho (30) | 6 CV 2 CVL 561 |
Depois de tal batalha hipotética, o equilíbrio das forças disponíveis no Pacífico seria de 2 porta-aviões americanos contra 8 japoneses, 164 aviões contra 561. A questão é, perder Midway realmente teria importado? Quanto tempo levaria para que as docas americanas recuperassem a diferença e tirassem os Estados Unidos do buraco? Um porta-aviões podia ser posto em combate após três meses de construído. O fato é que em apenas um ano os Estados Unidos já superariam de novo os japoneses em número de porta-aviões e aeronaves no pacífico, dada a produção dos dois países. Em outras palavras, mesmo perdendo catastroficamente a Batalha de Midway, a marinha americana, em 1944 já teria quase o dobro de superioridade em capacidade de transporte de aviões! Não apenas isso, mas com os novos e melhores designs de aviões, a marinha americana teria gozado não só de uma supremacial numérica, mas também de uma vantagem qualitativa crítica, no final de 1943. Tudo isso não é para dizer que perder a Batalha de Midway não seria uma grande golpe nos Estados Unidos. Por exemplo, a maré poderia ter virado se os EUA não fossem capazes de montar algum tipo de contra-ataque nas Solomons durante a última metade de 1942. Sem um poder aéreo apoiado por porta-aviões, eles não teriam muitas esperanças de fazer isso, significando que teriam perdido as Solomons. Entretanto, no longo prazo as implicações são claras: os Estados Unidos poderiam bancar perdas que os japoneses simplesmente não suportariam. Além do que, essa comparação não reflete o fato dos Estados Unidos terem de fato atrasado o seu programa de construção de porta-aviões no fim de 1944, quando ficou evidentemente claro que havia menos necessidade deles. Se os Estados Unidos tivessem perdido em Midway, esses porta-aviões adicionais (10 no total) teriam sido trazidos ao fronte rapidamente. Num sentido macroeconômico, a Batalha de Midway foi um não-evento. Não havia necessidade dos Estados Unidos mirar numa única e decisiva batalha que arruinaria o Japão - o Japão já estava arruinado pela sua própria decisão de entrar em guerra.
A prova final dessa discrepância econômica está no desenvolvimento da bomba atômica. O Projeto Manhattan requisitou um enorme comprometimento dos Estados Unidos. E como Paul Kennedy declara, "...apenas os Estados Unidos sozinhos tinham na época os recursos produtivos e tecnológicos não apenas para entrar em duas guerras convencionais de larga escala mas também para investir em cientistas, matéria prima e dinheiro (mais ou menos 2 bilhões de dólares) no desenvolvimento de uma arma nova que poderia ou não funcionar." Em outras palavras, a economia americana era tão predominante que eles sabiam que podiam bancar um dos maiores esforços científicos da história basicamente com as "sobras" do esforço de guerra! O que quer que alguém pense moral ou estrategicamente do uso de armas nucleares contra o Japão, está claro que o seu desenvolvimento foi uma demonstração de força econômica sem precedentes.
Conclusão
Em retrospecto, é difícil compreender como a liderança japonesa conseguiu racionalizar o seu caminho através dos fatores econômicos quando eles vislumbraram entrar em guerra contra os Estados Unidos. Até porque, eles não eram homens estúpidos. De fato, estudos internos da Marinha Imperial conduzidos em 1941 mostraram exatamente os números de produção naval que foram mencionados acima. No final, entretanto, o governo Tojo escolheu o caminho da agressão, impelido pela política interna que transformou a suposição de abandonar o fronte na China (que seria o único meio do embargo americano cessar) um caminho humilhante demais para ser escolhido. Consequentemente, os japoneses embarcaram no que só pode ser descrito como uma empreitada suicida, contra um inimigo colossalmente maior. Entretanto, o seu maior erro foi desprezar o músculo econômico que estava parcialmente adormecido do outro lado do Pacífico. Na realidade, o erro crasso foi a má interpretação da força de vontade do povo americano. Quando o gigante americano acordou, não foi em desespero por causa das derrotas que os japoneses lhe infligiram. Em vez disso, ele acordou com raiva, e aplicou cada grama de sua força tremenda com uma fúria fria e calculista contra o seu inimigo. O preço tenebroso pago pelo Japão - 1,8 milhão de mortes militares, completa aniquilação do seu exército, mais ou menos meio milhão de mortes civis, e absoluta destruição de praticamente todas as grandes áreas urbanas dentro das Home Islands - é a testemunha muda da loucura dos seus líderes militares.
* Retirado e adaptado do site http://www.combinedfleet.com/economic.htm, minha tradução.
2 comentários:
De fato, as duas guerras "construíram" os EUA que se vê hoje. A guerra não só fez com que os EUA saíssem de vez da depressão, como trouxe o renascimento econômico americano, tornando-o uma grande indústria de guerra. E, ao fim da guerra, ainda teve forte participação na reconstrução da Europa, reforçando sua soberania econômica. Podemos dizer que os EUA mataram dois coelhos com uma cajadada e tornaram-se a maior potência mundial, revertendo a crise em(super)desenvolvimento.
Fato! Mas ninguém diz sobre o lado nipónico, Isoroku Yamamoto e o imperador Showa estavam totalmente contra uma guerra com os Estados Unidos, mas por questões da extrema direita resolveram atacar a base americana (Sempre colocando o imperador como deidade), Yamamoto não poderia dizer não.
Outro caso é que isso foi questão de uma vingança (Inútil e falida), por questões do japao na Primeira Guerra Mundial ter tido muitas baixas, e ter ficado em uma crise (PIOR!) que a dos EUA.
Sobre a superioridade belica americana, Japão não teve oportunidade de fabricar navios encouraçados e porta aviões mais modernos entre 1920 em diante, precisou remodernizar seus navios, sendo que alguns infelizmente já estavam obsoletos, tudo por culpa do Tratado Naval De Washington, somente em 1937 que lancaram os super encouraçados Yamato e Musashi e o porta aviões Shinano (Ainda em construção foi afundado) e o poderoso Taihou. Mas ... Já era tarde demais.
A Batalha de Savo foi uma estratégia extremamente excelente do Japão, como o cruzador pesado Choukai que fez um banho de sangue nos cruzadores americanos e australianos, mas deu vantagem aos aliados, em 1943 na Batalha de Komandorski a nave irma Maya e outro cruzador pesado Nachi, infligiram danos pesados na frota americana, mas os niponicos por medo da superioridade aerea aliada, resolveram evacuar, sendo que estavam na vantagem. (Batalha inconclusiva, estratégia americana)
Eu gosto da Marinha Imperial Japonesa, eles não tinham quantidade mas sim qualidade, para um pais que nunca foi 100% ativo em batalhas como os EUA, mas realmente lutaram bravamente e com navios excelentes. Americanos nem preciso dizer nada, e óbvio que serão superiores, mas bastou a bravura dos japoneses que mesmo não tendo levado o país ao sofrimento, agora tem uma marinha decente novamente.
Hoje em dia o japao está lançando um submarino por ano, e irá converter o porta helicópteros Izumo e Kaga em CV
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