No filme A História Sem Fim, o personagem Atreyu se submete a um teste de coragem para chegar a um oráculo. Ele precisa passar por um portal onde duas esfinges montam guarda e avaliam a autoconfiança de qualquer um que tente atravessar. Se a pessoa duvida de si, é aniquilada pelos olhos de laser das duas esfinges. O filme permite que vejamos isso acontecer quando um cavaleiro de armadura tenta atravessar e é destruído impiedosamente. Atreyu observa tudo à distância, através de um telescópio. O garoto decide que é a sua vez de tentar e avança para o portal. Ele parece confiante, porém quando olha para a face do cavaleiro morto há poucos instantes, se borra de pavor. As estátuas começam a abrir os olhos, revelando que Atreyu falhou no teste. O que o herói do filme faz? Reúne forças e recupera a confiança e a coragem para tentar acalmar as esfinges? Não. Ele simplesmente corre desesperado e as duas esfinges erram os tiros, permitindo que o indiozinho passe pelo portal. Ótimas guardiãs elas são. Atreyu não passou no teste, mas passou correndo. As esfinges provavelmente terão que reformular as regras para algo como "só aqueles que são auto confiantes - ou que correm bastante - passarão."
No final do filme o jovem Bastian é instruído pela Imperatriz a recuperar o mundo de Fantasia. Para cada pedido que o garoto fizer, Fantasia será reconstruída. E ele pode fazer infinitos pedidos. Paz mundial? Fim da fome e das doenças? Não. O menino pede vingança contra os garotos que lhe atormentavam na escola. Moral da história digna de Esopo.
Um comentário:
hahahaha... eu falei isso da primeira vez que assisti e meus primos me chamaram de doido!!
:D
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