terça-feira, 29 de novembro de 2011

Marcador de combustível

A maioria das pessoas não vê nenhum mistério no funcionamento do marcador de combustível do automóvel. Quando o ponteiro está apontado para a posição cheio, o tanque está cheio. Quando está marcando a posição vazio, o tanque está vazio. Simples, não? Nem tanto. Você já deve ter notado que nos primeiros 40 ou 50 quilômetros, o ponteiro praticamente não se mexe, ao passo que quando você está nas últimas gotas de combustível, o ponteiro cola no vazio e te deixa se borrando de medo de uma pane seca, apesar de que, quando você completa o tanque, descobre que ainda tinha pelo menos um ou dois litros. A grande razão desse fenômeno é a bóia que mede o nível de combustível. Ela é muito parecida com a bóia de um reservatório de água ou de uma descarga de privada. Uma haste fina com uma peça de plástico na ponta, mais grossa que a haste. Por ser mais grossa que a haste, a peça de plástico vai ficar completamente submersa quando o tanque estive cheio, e continuará a boiar no nível máximo após consumir alguns litros, não gerando nenhuma alteração no ponteiro do marcador de combustível, como podemos ver na imagem.

Pela razão oposta, o ponteiro também não vê muita diferença entre quase vazio e completamente vazio:

sábado, 26 de novembro de 2011

Esquete chato

Sobre DVDs e blu-ray, tenho muita raiva quando vou assistir a um filme que comprei e antes tem aqueles esquetes idiotas falando sobre como a pirataria ajuda o crime organizado etc etc. No BD e no DVD pirata nem deve ter aquilo, porque os piratas devem cortar do filme, ou mesmo filmam no cinema e depois gravam. Seria igualmente chato, mas pelo menos lógico, se os esquetes me agradecessem por ter adquirido uma cópia legítima do filme. Minha coleção é razoável, contando com mais de 400 DVDs e mais de 50 blu-ray discs. E realmente fico indignado toda vez que vejo meus filmes praticamente me acusando de comprar filmes piratas, coisa que nunca fiz.

Nilo Peçanha

Em 1909, cem anos antes de Barack Obama assumir a presidência, o Brasil já tinha seu presidente com ascendência africana, Nilo Peçanha. Em vez de ensinar isso nas escolas, querem despertar um suposto "orgulho" (melhor seria despertar dignidade) negro, fazendo a criança tocar tambor e bater lata.
Zumbi, que no seu quilombo virou senhor de escravos também negros, hoje é idolatrado como símbolo da consciência negra e da luta contra o racismo, o que é uma piada. Nilo Peçanha, mestiço, foi presidente da república na primeira década do século XX, é esquecido. Como eu disse antes, os mestiços não existem mais no Brasil. Foram exterminados pelo movimento politicamente correto e de consciência negra, que aparenta querer suprimir tudo que não se enquadre no ideal deles.

sábado, 19 de novembro de 2011

Igualdade racial?

Queria saber o que aconteceu com os mestiços brasileiros. Agora só temos negros e brancos. Exterminaram os mestiços? Não entendo isso. Se um mestiço diz que é mestiço hoje é logo repreendido, acusado de ter vergonha de ser negro, como se estivesse mentindo sobre ser fruto de uma mistura de europeus e negros. Por que ele tem que renegar sua ascendência branca em prol da ascendência negra? Por que não se pode mais admitir as duas ascendências juntas, algo que é muito comum no Brasil? Essas ações afirmativas são fruto de um movimento político que na verdade incentiva o ódio, o racismo, a segregação. Ou seja, tudo o que jura de pés juntos combater.
O fim do preconceito passa pelo fim das distinções raciais, e não pela exacerbação de orgulhos e diferenças. Não passa pela mentira de que não há mestiços, apenas negros e brancos, e sim pela possibilidade de se cultivar as ascendências verdadeiras, não aquelas inventadas pelo politicamente correto, sem olhares de reprovação, pois todas têm seus méritos. O fim do preconceito não passa pelas muletas e pelas cotas, isso é enganação. Passa pelo respeito à Constituição e pela melhoria real do ensino básico, para dar igualdade de condições a todos desde o início, e não apenas no funil do vestibular.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Blog de Mírian Macedo: A verdade: eu menti.

Blog de Mírian Macedo: A verdade: eu menti.

Eu, de minha parte, vou dar uma contribuição à Comissão da Verdade, e contar tudo: eu era uma subversivazinha medíocre e, tão logo fui aliciada, já 'caí' (jargão entre militantes para quem foi preso), com as mãos cheias de material comprometedor.

Despreparada e 'festiva', eu não tivera nem o cuidado de esconder os jornais da organização clandestina a que eu pertencia, eles estavam no meio dos livros numa estante, daquelas improvisadas, de tijolos e tábuas, que existia em todas as repúblicas de estudantes, em Brasília naquele ano de 1973.
Já relatei o que eu fazia como militante http://bit.ly/vNUwyb. Quase nada. A minha verdadeira ação revolucionária foi outra, esta sim, competente, profícua, sistemática: MENTI DESCARADAMENTE DURANTE 30 ANOS!
Repeti e escrevi a mentira de que eu tinha tomado choques elétricos (por pudor, limitei-me a dizer que foram poucos, é verdade), que me interrogaram com luzes fortes, que me ameaçaram de estupro quando voltava à noite dos interrogatórios no DOI-CODI para o PIC (eu ouvia conversas maliciosas e tolas dos agentes) e que eu ficavam ouvindo "gritos assombrosos" de outros presos sendo torturados (aconteceu uma única vez, por um curto período de tempo: ouvi gritos e alguém me disse que era minha irmã sendo torturada. Os gritos cessaram - achei, depois, que fosse gravação - e minha irmã, que também tinha sido presa, não teve um único fio de cabelo tocado).

Eu também menti dizendo que meus 'algozes', diversas vezes, se divertiam jogando-me escada abaixo, e, quando eu achava que ia rolar pelos degraus, alguém me amparava (inventei um 'trauma de escadas", imagina). A verdade: certa vez, ao descer as escadas até a garagem no subsolo do Ministério do Exército, na Esplanada dos Ministérios, onde éramos interrogados, alguém me desequilibrou e outro me segurou, antes que eu caísse.

Quanto aos socos e empurrões de que eu fui alvo durante os dias de prisão, não houve violência que chegasse a machucar; nada mais que um gesto irritado de qualquer dos 'inquisidores'; afinal, eu os levava à loucura, com meu 'enrolation'. Sou rápida no raciocínio, sei manipular as palavras, domino a arte de florear o discurso. Um deles repetia sempre: "Você é muito inteligente. Já contou o pré-primário. Agora, senta e escreve o resto".
Quem, durante todos estes anos, tenha me ouvido relatar aqueles dias em que estive presa, tinha o dever de carimbar a minha testa com a marca de "vítima da repressão". A impressão, pelo relato, é de que aquilo deve ter sido um calvário tão doloroso que valeria uma nota preta hoje, os beneficiados com as indenizações da Comissão da Anistia sabem do que eu estou falando. Havia, sim, muita ameaça, muito grito, interrogatórios intermináveis e, principalmente, muito medo (meu, claro).
Ma va! Torturada?! Eu?! As palmadas que dei na bunda de meus filhos podem ser consideradas 'tortura inumana' se comparadas ao que (não) sofri nas mãos dos agentes do DOI-CODI.
Que teve gente que padeceu, é claro que teve. Mas alguém acha que todos nós que saíamos da cadeia contando que tínhamos sido 'barbaramente torturados' falávamos a verdade?
Não, não é verdade. Noventa e nove por cento das 'barbaridades e torturas' eram pura mentira! Por Deus, nós sabemos disto! Ninguém apresentava a marca de um beliscão no corpo. Éramos 'barbaramente torturados' e ninguém tinha uma única mancha roxa para mostrar! Sei, técnica de torturadores. Não, técnica de 'torturado', ou seja, mentira. Mário Lago, comunista até a morte, ensinava: "quando sair da cadeia, diga que foi torturado. Sempre."

A pior coisa que podia nos acontecer naqueles "anos de chumbo" era não ser preso. Como assim todo mundo ia preso e nós não? Ser preso dava currículo, demonstrava que éramos da pesada, revolucionários perigosos, ameaça ao regime, comunistas de verdade! Sair dizendo que tínhamos apanhado, então! Mártires, heróis, cabras bons.

Vaidade e mau-caratismo puros, só isto. Nós saíamos com a aura de hérois e a ditadura com a marca da violência e arbítrio. Era mentira? Era, mas, para um revolucionário comunista, a verdade é um conceito burguês, Lênin já tinha nos ensinado o que fazer.

E o que era melhor: dizer que tínhamos sido torturados escondia as patifarias e 'amarelões' que nos acometiam quando ficávamos cara a cara com os "ômi". Com esta raia miúda que nós éramos, não precisava bater. Era só ameaçar, a gente abria o bico rapidinho.
Quando um dia, durante um interrogatório, perguntaram-me se eu queria conhecer a 'marieta', pensei que fosse uma torturadora braba. Mas era choque elétrico (parece que 'marieta' era uma corruptela de 'maritaca' (nome que se dava à maquininha que rodava e dava choque elétrico). Eu não a quis conhecer. Abri o bico, de novo.
Relembrar estes fatos está sendo frutífero. Criei coragem e comecei a ler um livro que tenho desde 2009 (é mais um que eu ainda não tinha lido): "A Verdade Sufocada - A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça", escrito pelo coronel Carlos Alberto Brilhante Ulstra. Editora Ser, publicado em 2007. Serão quase 600 páginas de 'verdade sufocada"? Vou conferir.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Criada a Associação Feirense dos Torcedores do Botafogo

Foi criada na tarde desta terça-feira, 15, a Associação Feirense dos Torcedores do Botafogo, entidade que pretende organizar a torcida do Alvinegro em Feira de Santana. O evento se deu durante confraternização de dezenas de torcedores - todos com camisas do "Glorioso " - do time carioca, que contou com feijoada, no Paraíso da Carne de Sol, na avenida Maria Quitéria. A primeira diretoria da Associação foi eleita por aclamação. Prsidente de honra: Jonathas Telles de Carvalho, 96 anos (torcedor desde 1930), que emocionou a todos com sua mensagem dada. Presidente: José Boa Sorte Farias, vice-presidente: Raul Silva Sampaio, secretário: Dimas Boaventura de Oliveira, tesoureiro: Jossé Freire de Freitas, e relações públicas: Humberto Cedraz Filho. Presentes, outros torcedores alvinegros como vereador Alcione Cedraz, secretário Carlos Brito, jornalista Humberto Cedraz, radialista Jair Cezarinho, bancário Thomas Rabelo de Oliveira, publicitário Vivaldo Lima, entre outros.

Fonte: Blog Demais

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Curso de Filosofia

Fiz a minha matrícula e já estou assistindo às aulas do Curso Online de Filosofia de Olavo de Carvalho e indico a todos. O curso tem duração de 5 anos e as mensalidades custam em torno de 50 reais.