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domingo, 3 de julho de 2011

Governo da Bahia revive Raul Seixas

Por Tiago Piñeiro Martins

"Prefiro ser essa metamorfose ambulante; Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo; Eu quero dizer agora o oposto do que eu disse antes..."
Mais parece uma homenagem póstuma, daquele soteropolitano que é internacionalmente conhecido como "pai do rock brasileiro"! Assim que eu vejo o atual governo da Bahia. Mas, a falta de memória de outrora, se pode hoje recorrer aos sistemas de "buscas" da Internet para comparar o que se foi dito e defendido no passado, e as atitudes do presente; seria mais ou menos o que Raul Seixas dizia em sua música "dizer agora o oposto do que disse antes" ou ainda mais "fazer agora o que criticava quando outros faziam antes".
Lembro o tumulto que os parlamentares e lideranças do PT fizeram quando a Concessionária Litoral Norte (CLN) colocou o pedágio na Estrada do Coco. 'Era um absurdo, estavam tirando o direito de livre circulação do cidadão'. Anos depois, em 2006, o próprio PT sai da oposição e chega ao Governo do Estado. Parecia ser uma oportunidade para consertar tudo aquilo que estava errado, pelo menos na visão petista, já que na oposição sempre criticava veementemente. Mas não, não foi isso que aconteceu! O que vemos hoje é um coletivo de pedágios, mas muitos, muitos mesmo; só para ilustrar podemos falar de Salvador a Feira de Santana, o acesso que liga as duas maiores cidades da Bahia possuem dois pedágios, ou seja o cidadão paga por duas vezes para se deslocar nos 108 quilômetros que ligam a capital à Princesa do Sertão. Outro exemplo que b em ilustra os pedágios na Bahia é o município de Camaçari, onde o prefeito Luis Caetano também é do PT e a cidade virou uma "ilha pedagiada", ninguém sai ou entra sem passar pelas cancelas do pedágio.
Antes fossem apenas os pedágios. Eles também gritavam, protestavam quando os trabalhadores, em greve, eram ameaçados de terem os dias parados descontados em seus vencimentos. Mas o que vimos este ano foi o governo cortando os dias de greve dos salários dos professores das universidades estaduais, e mesmo tendo uma decisão da desembargadora Dra. Deise Lago Ribeiro, que concedeu liminar favorável para que os pagamentos dos salários, cortados ilegalmente com 21 dias de greve, fossem pagos em até cinco dias úteis, o governo Jaques Wagner recorreu ao STF, onde o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Cézar Peluzo, negou o pedido do Governo do Estado. Isso mostra que o PT não tem mais "aquela velha opinião" e que estando no poder é muito mais cômodo "ser essa metamorfose ambulante".
Outro fato curioso foi a declaração do governador Jaques Wagner no cortejo do 2 de Julho deste ano: "nenhum homem é maior que a saga do 2 de Julho", fazendo referência a substituição do nome do Aeroporto Internacional de Salvador de 2 de Julho para Deputado Luís Eduardo Magalhães". Sem querer entrar no mérito da importância da data ou do deputado para história da Bahia, ficando apenas no limite da "nova opinião em formação", quero apenas lembrar o fato que o próprio Wagner, quando era deputado federal votou a favor da troca do nome! Por que ele, enquanto parlamentar federal não impediu a substituição, ou pelo menos votou contra, para registrar a importância histórica da data?
Até mesmo os antigos oponentes, hoje são os mais novos aliados; aqueles que o PT criticavam, hoje fazem parte da nova gestão, o que o Raul já previa ao cantar que "se hoje eu te odeio; amanhã lhe tenho amor".
Parece-me que o "maluco beleza" há décadas cantava o que viria a ser a atualidade do Governo da Bahia, que "hoje eu sou estrela".
* Tiago Piñeiro Martins é licenciado em Pedagogia. Atualmente exerce a função de gestor executivo da União de Vereadores da Bahia.
Replicado do Blog Demais

domingo, 26 de junho de 2011

Comparativo educacional Lula x FHC

1 - Lula afirma por aí ter criado 13 universidades federais. É mentira! Com boa vontade, pode-se afirmar que criou apenas seis; com rigor, quatro. Por quê? A maioria das instituições que ele chama “novas universidades” nasceu de meros rearranjos de instituições, marcados por desmembramentos e fusões. Algumas universidades “criadas” ainda estão no papel. E isso, que é um fato, está espelhado nos números, que são do Ministério da Educação;

2 - Poucos sabem, certa imprensa não diz, mas o fato é que a taxa média de crescimento de matrículas nas universidades federais entre 1995 e 2002 (governo FHC) foi de 6% ao ano, contra 3,2% entre 2003 e 2008 - seis anos de mandato de Lula;

3 - Só no segundo mandato de FHC, entre 1998 e 2003, houve 158.461 novas matrículas nas universidades federais, contra 76.000 em seis anos de governo Lula (2003 a 2008);

4 - Nos oito anos de governo FHC, as vagas em cursos noturnos, nas federais, cresceram 100%; entre 2003 e 2008, 15%;

5 - Sabem o que cresceu para valer no governo Lula? As vagas ociosas em razão de um planejamento porco. Eu provo: em 2003, as federais tiveram 84.341 formandos; em 2008, 84.036;

6 - O que aumentou brutalmente no governo Lula foi a evasão: as vagas ociosas passaram de 0,73% em 2003 para 4,35% em 2008. As matrículas trancadas, desligamentos e afastamentos saltaram de 44.023 em 2003 para 57.802 em 2008;

7 - Sim, há mesmo a preocupação de exibir números gordos. Isso faz com que a expansão das federais, dada como se vê acima, se faça à matroca. Erguem-se escolas sem preocupação com a qualidade e as condições de funcionamento, o que leva os estudantes a desistir do curso. A Universidade Federal do ABC perdeu 42% dos alunos entre 2006 e 2009.

8 - Também cresceu espetacularmente no governo Lula a máquina “companheira”. Eram 62 mil os professores das federais em 2008 - 35% a mais do que em 2002. O número de alunos cresceu apenas 21% no período;

9 - No governo FHC, a relação aluno por docente passou de 8,2 para 11,9 em 2003. No governo Lula, caiu para 10,4 (2008). É uma relação escandalosa! Nas melhores universidades americanas, a relação é de, no mínimo, 16 alunos por professor. Lula transformou as universidades federais numa máquina de empreguismo.

10 - Cresceu o número de analfabetos no país sob o governo Lula - e eu não estou fazendo graça ou uma variante do trocadilho. Os números estão estampados no PNAD (Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios), do IBGE. No governo FHC, a redução do número de analfabetos avançou num ritmo de 0,5% ao ano; na primeira metade do governo Lula, já caiu a 0,35% - E FOI DE APENAS 0,1% ENTRE 2007 E 2008. Sabem o que isso significa? Crescimento do número absoluto de analfabetos no país. Fernando Haddad sabe que isso é verdade, não sabe? O combate ao analfabetismo é uma responsabilidade federal. Em 2003, o próprio governo lançou o programa “Brasil Alfabetizado” como estandarte de sua política educacional. Uma dinheirama foi transferida para as ONGs sem resultado - isso a imprensa noticiou. O MEC foi deixando a coisa de lado e acabou passando a tarefa aos municípios, com os resultados pífios que se vêem.

Por Reinaldo Azevedo

sábado, 18 de junho de 2011

Sete mitos e mentiras sobre a legalização das drogas

Por Eduardo Paiva

1- A legalização das drogas acabará com o comércio ilegal de drogas.
É estúpido achar que um "comerciante" que já é competitivo em um mercado sem regras não o seria em um mercado regulado. Com o mercado legalizado e regulado, muito provavelmente o comercio legal teria vários limites e padrões impostos por órgãos da burocracia governamental, e a "droga legal" seria muito mais cara do que a ilegal, da mesma forma como o tênis vendido em loja é muito mais caro do que o pirata vendido em camelô.
Além do mais, por que um viciado em maconha que quer comprar 100 gramas de fumo não compraria 10 gramas na farmácia e os outros 90 na boca de fumo ilegal?
Por que um viciado em cocaína que quer comprar cinco gramas de pó não iria comprar dois gramas na farmácia e o resto na "boca"?
Por que um viciado sem dinheiro para pagar a dose vendida legalmente não iria na "boca" comprar a droga mais barata, sem impostos e mesmo fora dos padrões de qualidade?
Na prática, um traficante que hoje está 100% ilegal no seu negócio, se ele for esperto, vai montar outro negócio 100% legal e vai continuar mantendo o seu atual que não depende de autorizações legais e nem de coisa nenhuma além da demanda. Por que faturar em uma ponta se pode faturar em duas e ainda usar os benefícios e facilidades dos novos fornecedores legais para melhorar a minha logística, diminuir o risco, etc.?
2 - A legalização das drogas vai acabar com a receita financeira dos traficantes.
Ora, se o comércio legal de medicamentos, roupas, CDs, cigarros, programas de computadores etc., não acabou com a receita financeira dos contrabandistas e do mercado negro, porque alguém pode achar que a legalização das drogas vai acabar com a receita financeira do trafico?
Mais uma vez não existe nenhuma lógica que sustente a afirmação.
3 - A legalização das drogas vai diminuir a criminalidade.
Certamente o numero de prisões por uso cairão, mas, e as ocorrências motivadas por perturbação mental dos viciados: brigas, confusões etc.?
E as ocorrências motivadas pela miséria provocada pelo vício que torna muitas pessoas inúteis para o trabalho e para a vida econômica?
Ora, na prática, se todos os crimes fossem legalizados, no dia seguinte a criminalidade formal estaria extinta, mas os efeitos maléficos do crime na sociedade não só continuariam a existir, como, muito provavelmente, subiriam a níveis estratosféricos e a sociedade civilizada seria catapultada para a selvageria em poucos dias. Qual imbecil seria capaz de defender esse tipo de coisa?
4 - A legalização das drogas vai melhorar a qualidade do "produto".
Bem, sem dúvida, em alguma medida isso vai acontecer, primeiro porque teremos uma produção em maior escala, formalizada, e regras tanto para essa nova produção como para a nova comercialização. É certo que haverá uma melhora na qualidade, tanto no comércio legal, como no paralelo, e este último certamente encontrará uma forma de se alimentar de novos fornecedores. Só que "qualidade" e preço, de modo geral, sempre andam de mãos dadas, como, aliás, já é hoje no comércio ilegal, no qual os traficantes de primeira linha atendem os endinheirados do "jet set" vendendo "produtos" melhores do que as "bocas" de favela que buscam atender a pessoas de menor poder aquisitivo.
5 - A legalização das drogas não irá aumentar o numero de viciados.
Em que pese os números de outros países onde a legalização foi experimentada desmentirem essa afirmação, ainda existe o lado lógico da coisa.
De acordo com a Febrafar, no Brasil existem 3,34 farmácias para cada 10 mil habitantes, e isso significa que numa cidade como o Rio de Janeiro existem cerca de 2.100 farmácias. Supondo que as drogas legais só possam ser comercializadas em farmácias, o novo número de pontos de venda das drogas hoje ilegais seria os das "bocas" já existentes somado a 2.100. Qualquer comerciante sabe que quanto mais pontos de venda, maior é a chance de se vender mais, da mesma forma que se você estiver preso numa floresta onde vivem 50 leões você terá mais chance de viver do que se a mesma tiver 300 feras.
6 - A legalização vai cobrar impostos que serão aplicados na sociedade, saúde e educação.
É um fato que a parcela de impostos que são revertidos ao beneficio da sociedade está longe de ser igual ao que é arrecadado, e a prova disso disto está na qualidade das escolas públicas, do atendimento dos hospitais, do judiciário e em qualquer outro serviço público existente no Brasil e em qualquer outro país. No caso específico, supondo que a resultante da soma entre receita de impostos com drogas menos o aumento de custos de controle do comércio, mais o aumento de custos com segurança, mais o aumento de custos com saúde publica seja um número positivo, a maior parte dele vai ficar mesmo é na máquina pública, como já fica a maior parte dos impostos que pagamos hoje. Os grandes beneficiados com isso serão, como sempre, os políticos e aqueles que se locupletam da máquina estatal, não a sociedade.
7 - A legalização das drogas vai acabar ou reduzir o armamento dos bandidos.
Bandidos se armam para defender seu território e sua riqueza de outros bandidos e da polícia, e ao mesmo tempo, para praticar ações criminosas contra os menos armados ou desarmados (roubos, sequestros, venda de segurança etc). A quantidade de armas em poder dos criminosos cresce ou diminui em função da quantidade de criminosos existentes, e não em função da legalização de crimes ou da proibição de comércio ou posse de armas. Caso contrário, seria lógico imaginar que em um cenário onde todos os crimes fossem legalizados não existiriam armas, coisa que é na verdade um absurdo.


Fonte: "Mídia Sem Máscara", replicado do Blog Demais

terça-feira, 7 de junho de 2011

Mudança de nome

Dada a alta rotatividade registrada nos anos de governo do PT, a Casa Civil deveria mudar o nome para Motel Civil.

sábado, 14 de maio de 2011

A farsa obamesca continua

Mico universal - 1




Droga! Eu não aprendo mesmo. Cada vez que acredito em esquerdistas, acabo pagando mico. No entanto, movido por uma crença residual na bondade da espécie humana, instinto perverso que me induz a seguir Jean-Jacques Rousseau e contrariar a Bíblia, continuo tentando de novo e de novo, e tomando na cabeça com a regularidade dos ciclos planetários, econômicos, menstruais e quantos mais ciclos existam. Acaba de acontecer mais uma vez. Tão logo publicada a certidão integral de nascimento de Barack Hussein Obama, dei por pressuposto que o documento era autêntico e comecei a analisar a situação com base nessa premissa. Agora vejo que o anúncio espetacular destinado a tapar a boca dos birthers foi isso e apenas isso: um golpe de teatro. Nada mais. A certidão não é autêntica, é praticamente impossível que seja autêntica. Os erros nela são tão gritantes, as anomalias tão vistosas, que a probabilidade de se tratar de documento genuíno deve ser calculada na base de um para vários milhões.
Vou dar só sete exemplos:
1) As certidões de duas meninas que nasceram um dia depois de Obama – e foram registradas na mesma repartição do governo trêsdias depois – têm números anteriores ao do distinto. As folhas de um livro de registros não se movem para trás espontaneamente. O carimbo rotativo, que avança um número depois de cada carimbada, também não faz marcha-a-ré por decisão própria.
2) O funcionário do registro civil assina, com letra de criança, algo que se lê “Ukulele”. Quer dizer “cavaquinho”, um instrumento muito popular no Havaí. Isso nunca foi nome de gente. Pode ser no máximo um apelido, mas quem acreditaria num documento oficial assinado “Mané Porcão” ou “Zé das Couves”?
3) A raça do pai de Obama é designada, em pleno 1961, como “African” em vez de “Black” ou “Negro” – uma convenção verbal que só apareceu a partir dos anos 70 com a onda “politicamente correta”.
4) A assinatura da mãe vem com o nome “Stanley” acima da linha, entre parênteses e sem qualquer autenticação da emenda. Ou a coisa foi maqueada ex post facto, ou a sra. Stanley Ann Dunham Obama, emocionadíssima por dar à luz o futuro presidente da República, se esqueceu do seu primeiro nome na hora de assinar.
5) A data de nascimento do pai de Obama está errada. Segundo dados da Imigração, no dia do registro ele tinha 27 e não 25 anos como consta do documento. A convivência do casal Obama foi fugaz, mas não tanto que não houvesse tempo para a dona se informar da idade do marido, amante ou sabe-se lá o quê.
6) A certidão não contém o aditamento referente à adoção de Obama por Lolo Soetoro, como a lei exige. O omissão torna o documento automaticamente inválido, mesmo que seja de origem autêntica.
7) O nome do médico que assina a certidão não confere com o que a Casa Branca havia divulgado antes. Era Roger West, agora é David Sinclair.
8) Tão logo explodiu a onda de exames técnicos que denunciavam a certidão como uma fraude montada por computador mediante superposição de camadas, a Casa Branca substituiu a versão online por uma segunda, com resolução menor, dificultando a separação das camadas, que antes qualquer cidadão podia testar facilmente com programas comuns de ilustração gráfica (v.http://conservativeamericaonline.blogspot.com/2011/05/washington-times-newly-released-obama.html). A primeira versão tinha o selo autenticador do Departamento de Saúde do Havaí. A segunda, nem isso.
Precisa mais?
Exames feitos por especialistas em computação gráfica pululam nainternet, afirmando que a certidão não foi escaneada de um documento único, mas montada por superposição de imagens. Mas agora já não são somente obscuros blogueiros que fazem esses exames. O técnico Ivan Zatcovitch, da eComp Consultants (v.http://www.wnd.com/index.php?fa=PAGE.view&pageId=293421), uma empresa respeitável que é consultora da Amazon Books, afirma em definitivo que o documento foi alterado. Não tenho condição de julgar isso. Mas, é claro, junto com a farsa documental veio uma campanha do governo, com amplo apoio da mídia chapa-branca, para rotular de “racista” quem quer que enxergue aquelas obviedades e não consinta em ceder à chantagem clássica de Groucho Marx: “Afinal, você vai crer em mim ou nos seus próprios olhos?”
Desde que a questão foi levantada pelo advogado (democrata) Philip Berg em 2008, a reação do campo obamista tem sido sempre a mesma: procurar por todos os meios inibir a discussão. Cada indício mínimo, parcial e duvidoso que a militância obamista exibiu – como a certidão eletrônica resumida, que milhares de estrangeiros também têm, ou os anúncios do nascimento publicados desde um endereço que nunca foi o do casal Obama – foi invariavelmente brandido como prova cabal de que mudar de assunto com a máxima rapidez era um dever cívico. Uma investigação em regra, bipartidária, como se fez quando o suspeito de inelegibilidade era John McCain, foi hipótese afastada in limine com soberano desprezo, como ofensiva à dignidade daquele que ao mesmo tempo se pavoneava de apóstolo da “transparência”.
Agora, o pior de tudo: quando se investigava a candidatura McCain, o Congresso decidiu oficialmente que o critério para distinguir “cidadão nativo” era: “nascido em território americano, de pais americanos”. Entre os que assinaram essa decisão estava... o senador Barack Hussein Obama (v. http://www.wnd.com/index.php?fa=PAGE.view&pageId=292901). Exigir que ele agora se submeta ao mesmo critério é, segundo o establishment e a mídia, prova de loucura ou crime de racismo. A duplicidade de tratamentos e a proibição de perguntar foram elevadas à condição de princípios fundamentais da democracia.
Se Obama tivesse um mínimo de decência, teria imediatamente retirado sua candidatura logo após assinar aquela decisão, por saber que, como filho de estrangeiro, não cumpria o requisito de elegibilidade que ele mesmo acabava de impor ao seu adversário. Se ele preferiu blefar, apostando que a sonsice nacional americana jamais perceberia o engodo, é porque tem o cinismo frio de uma personalidade psicopática.

Por Olavo de Carvalho

domingo, 3 de abril de 2011

Entrevista de Olavão na Veja

Olavo de Carvalho: esquerda ocupou vácuo pós-ditadura

Filósofo diz que espaço deixado pela ditadura militar foi tomado por esquerdistas, que contaram com a conivência de direitistas

O filósofo Olavo de Carvalho se notabilizou pelas críticas à hegemonia esquerdista no espaço cultural e político do país. Desde que publicou o livro O Imbecil Coletivo, obra que ataca consensos construídos no ambiente cultural brasileiro, ele se tornou uma espécie de porta-voz da diminuta intelectualidade conservadora do país (embora tenha aversão a este papel).

Em entrevista concedida por telefone ao site de VEJA, ele diz que a direita tem boa parte da culpa pela própria derrocada e critica o fato de legendas liberais terem se apegado à discussão meramente econômica. O filósofo, que mora na zona rural da Virgínia, diz que o eleitorado conservador não vai encontrar tão cedo um partido que represente suas ideias no país.

A ausência de um partido conservador no Brasil é resultado das circunstâncias políticas ou de uma estratégia bem-sucedida da esquerda? Não é nem só uma coisa nem só outra. O processo começou durante o regime militar, quando tecnocratas assumiram todo o comando do processo e marginalizaram a política, reduzindo a função dos políticos a carimbar decretos oficiais. E, na concorrência de poder e prestígio, eles eliminaram alguns políticos de direita da mais alta qualidade, como Carlos Lacerda. A Arena era ideologicamente inócua. De lá para cá, a classe política, que era de maioria direitista, acabou sendo marginalizada e deixando um espaço vazio. Esse espaço foi preenchido pelos políticos de esquerda que voltavam do exílio. Quando veio a Constituição de 1988, a esquerda já era praticamente hegemônica.

O regime militar não conseguiu sufocar a oposição de esquerda? O governo militar se ocupou de combater a guerrilha, mas não de combater o comunismo na esfera cultural, social e moral. Havia a famosa teoria da panela de pressão, do general Golbery do Couto e Silva. Ele dizia: “Não podemos tampar todos os buraquinhos e fazer pressão, porque senão ela estoura”. A válvula que eles deixaram para a esquerda foram as universidades e o aparato cultural. Na mesma época, uma parte da esquerda foi para a guerrilha, mas a maior parte dela se encaixou no esquema pregado por Antonio Gramsci, que é a revolução cultural, a penetração lenta e gradual em todas as instituições de cultura, mídia etc. Foi a facção que acabou tirando vantagem de tudo isso – até da derrota, porque a derrota lhes deu uma plêiade de mártires.

Então a hegemonia cultural veio antes da partidária? Claro. Acompanhe, por exemplo, as sessões ditas culturais dos principais jornais do país. Você vai ver que, durante 30 anos, não teve uma ideia conservadora lá. O primeiro passo para marginalizar uma corrente de ideias é excluí-la da alta cultura. Você trata aquilo como se fosse uma corrente popular, um bando de caipiras, um bando de fanáticos que não tem respeitabilidade intelectual. O período militar foi a época de maior progresso da indústria editorial de esquerda no Brasil. Nunca se publicou tanto livro de esquerda. Além de ter destacados colunistas de esquerda nos jornais, ainda havia vários semanários importantíssimos de oposição como os tabloides Movimento, Fato Novo, O Pasquim, Ex, Versus, as revistas Civilização Brasileira, Paz e Terra e muitas outras. Além disso, praticamente todos os grandes jornais eram dirigidos por homens de esquerda como Luís Garcia, Claudio Abramo, Alberto Dines, Narciso Kalili e Celso Kinjo. Outra coisa importantíssima: todos os sindicatos de jornais do país eram presididos por esquerdistas.

O presidente do DEM, José Agripino Maia, diz que o partido é de centro e que suas bandeiras estão ligadas ao liberalismo econômico apenas. Como o senhor vê essa declaração? A limitação do ideário conservador ao aspecto econômico é uma estratégia da esquerda. O que o governo faz? Reserva uma margem de manobra para a empresa privada, mas exerce o controle total sem exercer a responsabilidade. Se tudo dá certo, é glória do governo. Se tudo dá errado, é culpa do empresário. Uma oposição que se limite à defesa da propriedade privada não oferece risco algum para o socialismo. A verdadeira corrente conservadora se manifesta também por um ideário de direitos civis, de liberdade religiosa, da defesa da moral judaico-cristã, da educação clássica, com padrões exigentes. É uma concepção integral da sociedade. Os liberais que acabam concordando com a esquerda no seu ideário cultural e moral são traidores. Uns são traidores conscientes, outros por idiotice.

Leia também: O incrível caso do país sem direita

Na última campanha, o aborto chegou ao debate eleitoral por causa da mobilização de parte da sociedade. Só depois os partidos passaram a debater o tema. É um sinal de que a população é mais conservadora do que seus representantes políticos? Há uma faixa conservadora, cristã, que não aceita políticas como o "abortismo" e o "gayzismo". Uma faixa imensa da população não aceita essa brincadeira e se mobilizou fora dos partidos para combater o aborto, num movimento iniciado por grupos religiosas, por igrejas, e o PSDB acabou tirando alguma vantagem disso por falta de alternativa. É o princípio do mal menor: “Não tem mais ninguém, vamos votar no PSDB”. Mas o PSDB não tem mérito nenhum nisso.


Como o senhor vê a implosão do DEM, que vem perdendo força e de onde saíram os fundadores do PSD? O DEM decidiu se transformar-se num instrumento servil da política de esquerda. Então se autocastrou de propósito.

O que a direita precisa saber para reequilibrar o quadro político? Reocupar os espaços na esfera cultural? A esquerda, devido à enorme facilidade que teve para ocupar os espaços, começou a promover o que tinha de pior na pseudo-intelectualidade esquerdista. E destruiu a cultura superior no Brasil. Num lugar onde se chamam de intelectuais Emir Sader, Chico Buarque de Hollanda e Tarso Genro, está tudo perdido. É a barbárie completa. A Comissão de Educação e Cultura da Câmara têm entre seus membros o Tiririca, que é um sujeito que quase foi recusado lá por ser analfabeto. A esquerda se aproveitou da facilidade de conquistar esses meios, mas evidentemente não tinha intelectuais de grande gabarito para ocupar todos postos. Então pegou qualquer um. Pegou o lixo. A solução é criar uma nova intelectualidade capaz de desmoralizar esses indivíduos, demonstrar que são vigaristas e charlatães.

A polaridade entre PT e PSDB não exerce esse papel? Uma vez eu vi um diálogo entre o Cristovam Buarque, quando era o principal intelectual do PT, e o Fernando Henrique Cardoso. Ambos concordavam que os seus partidos não tinham divergência ideológica nenhuma, apenas disputa por cargos. Aqui, a disputa de cargos se substituiu à concorrência ideológica, de propostas. A essência da democracia é a existência de correntes opostas e o seu rodízio no poder, de forma que nenhum governo possa introduzir modificações desastrosas que um governo seguinte não possa fazer. Funcionou em toda a Europa e está provado que é a única saída eficiente. Ninguém tem a solução de todos os problemas. Às vezes, a direita tem a ideia melhor, às vezes a esquerda tem.

Há quem comemore o fim da distinção entre esquerda e direita como um avanço da democracia. O que existe de positivo em esconder a realidade das forças que estão em jogo? O fato de que uma boa parte do pessoal dito direitista esteja servindo à esquerda não significa que direita e esquerda tenham desaparecido. A população brasileira é conservadora. E as pesquisa têm comprovado isso. Ela apenas não está informada sobre quem é quem no cenário eleitoral. Então, se vota nos candidatos que existem. É uma situação onde o engano, a mentira, a farsa foi oficializada. A farsa ganhou o jogo.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Bolsonaro

Bolsonaro é perfeito para que os esquerdistas adotem a falácia do espantalho. Sem mais.

sexta-feira, 25 de março de 2011

A Doutrina Obama


A Doutrina Obama se resume a ser pego com a guarda baixa por acontecimentos internacionais, emitir inúmeros avisos retóricos que soam bem, e esperar que alguma outra pessoa faça algo, pois o presidente está muito ocupado ligando pra alguém para fazer algo pela qualidade da educação americana, que está bem na frente das pesquisas que as relações internacionais. A primeira vítima da Doutrina Obama foi a Tunísia, e o Egito veio logo em seguida. Agora ao que parece o governo Sírio, do ditador Bashar al-Assad, ex-oftalmologista, será o próximo alvo dos avisos retóricos de Obama, depois que agentes sírios começaram a matar manifestantes.
Os avisos presidenciais não tiveram o efeito desejado até o momento no cara mau da vez, Muamar Kadafi. Assim, o conselho de segurança da ONU passou uma resolução para que os aliados dessem um jeito na Líbia. Uma pena que fizeram isso apenas três semanas depois do momento em que tal atitude fizesse alguma diferença. Os aliados impuseram uma zona de exclusão aérea na maior parte da Líbia, o que produziu fantásticas imagens de jatos superarmados decolando e mísseis tomahawk que custam um milhão e meio de dólares rugindo de dentro dos compartimentos dos navios.
Por sorte, a guerra causou apenas um leve distúrbio na viagem turística de 5 dias à América do Sul há muito planejada, de toda a família Obama, incluindo a Vovó Robinson e sua amiga de Chicago.
A alegada preocupação da ONU foi o fato de Kadafi ter dito que sairia por aí matando os seus inimigos revoltosos, uma atividade muito popular entre os ditadores truculentos em vários locais do mundo, por séculos. Nas palavras de Obama:

Onde quer que um ditador truculento esteja ameaçando seu povo, e dizendo que não mostrará piedade e que irá de porta em porta caçando as pessoas, e nós tenhamos a capacidade sob jurisdição internacional de fazer algo, eu acho que é de interesse dos Estados Unidos fazer algo.


Infelizmente, parece que Kadafi pretende realizar as suas ameaças a pé, então, estar impedido de voar de casa em casa não tem nenhum efeito prático. Até agora, os tanques de Kadafi parecem estar indo muito bem contra os rebeldes destreinados em cima de pickups.
O Prêmio Nobel da Paz ainda não conseguiu esclarecer aos cidadãos americanos o porque de uma guerra agora contra um malvado que já tem sido malvado há quatro décadas. Os americanos estão particularmente confusos por conta de um discurso do então senador estadual Obama, em 2002, no qual ele exortava contra as intervenções nos assuntos de outros países, para depor um ditador que matou milhares do seu próprio povo durante muitos anos. Os americanos não têm o mesmo espírito dos brasileiros, que vêem os políticos mudar de ideia ao assumir o poder e encaram com naturalidade. Questionam o fato de Obama se opor a esse tipo de interferência quando ela era endossada pelo congresso e realizada por um presidente republicano cujo nome eu não me lembro neste momento.
A guerra do Iraque aconteceu, apesar do desejo do senador estadual. O regime foi trocado e Saddam Hussein foi enforcado. Infelizmente, houve ainda muitas lutas entre soldados americanos e cidadãos americanos. As coisas não iam muito bem em 2007, quando aquele presidente que esqueci o nome, republicano, ordenou o envio de mais tropas para desbaratar os insurgentes. O ex-senador-estadual-agora-senador-federal pareceu se opor a ação também, dizendo que ele tinha certeza que só agravaria a violência e o Iraque ia desmoronar.
Entretanto, o envio de tropas funcionou. Então, há 13 meses, o ex-senador-agora-vice-presidente Joe Biden, que queria dividir o Iraque em três, pois não tinha nenhuma esperança em unidade nacional, foi à CNN e contou ao Larry King que a unificação do Iraque havia se tornado uma das maiores conquistas de Obama como presidente.
Tendo se oposto ao incremento das tropas em 2007, que não funcionaria, mas funcionou, Obama ordenou não apenas um, mas dois incrementos no Afeganistão em 2009, porque nenhum exército estrangeiro teve uma vitória duradoura naquele território.
Agora Obama mandou a senhora Clinton avisar ao mundo que os Estados Unidos não tomaram conta da zona de exclusão aérea na Líbia, pois, por ser a única superpotência que resta no mundo, passarão o comando para a OTAN.
Que é comandada por um americano.
Agora, tudo está esclarecido.

Adaptado do jornal Los Angeles Times.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Kadafi subterrâneo

A resposta de Kadafi à chuva de mísseis e bombardeio aéreo foi via telefone. A voz do coronel maluco foi ouvida na rede de TV estatal Líbia jurando distribuir armamento a todos os líbios e transformar o mediterrâneo numa zona de guerra.
O coronel sumiu de vista e se escondeu nos subterrâneos depois de cancelar um discurso para governistas que estava agendado no complexo Bab al-Azizia no centro de Trípoli, domingo à noite.
O anúncio da chuva de bombas e mísseis causou a primeira rachadura na confiança da multidão, que jurara morrer junto com o líder, mas fugiram rapidamente.
A fala de Kadafi na TV era beligerante. "Não deixaremos nosso petróleo para os Estados Unidos ou para a França ou Inglaterra ou qualquer estado cristão que se unem contra nós", ele disse. "Não deixaremos nossa terra. Nós lutaremos por cada polegada de nossa terra e iremos libertá-la." Foi dito que o governo líbio estava distribuindo armas para um milhão de cidadãos, homens e mulheres, numa preparação para a última tentativa de defesa do regime. "Agora os arsenais estão sendo abertos e todos os líbios estão armados", disse o Cel. Kadafi.
Para comparação, ele disse que os líderes da Inglaterra, França e Estados Unidos estavam agindo como ditadores fascistas e "irão cair como Hitler caiu, Napoleão caiu e Mussolini caiu. Todos os tiranos caem esmagados pelos pés do povo."
O regime de Kadafi não faz segredo sobre sua disposição de usar civis como escudos humanos contra o bombardeio aéreo. Antes da chuva de bombas, os partidários de Kadafi estavam estridentemente confiantes. Havia um cartaz que dizia "Estamos esperando vocês. Os peixes também". Implicando que os caças que cruzassem a Líbia encontrariam um fim trágico no Mediterrâneo. Outros cartazes faziam alusão ao colonialismo europeu que nunca mais voltaria à Líbia. A multidão dançava ao som de raps de confronto que diziam: Desinfete todos os cômodos, limpe os germes onde quer que eles estejam.
No entanto, toda a organização acabou tendo efeito negativo, pois a primeira bateria de bombas demonstrou que a lealdade dos líbios ao atual regime não é incondicional como se fazia supor. Um dos observadores afirmou que o suporte ao coronel custava dez dinares.

Com informações do The Telegraph

sábado, 19 de março de 2011

50 fatos sobre Obama


Cinquenta fatos sobre o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que você pode não saber. Extraído do jornal britânico The Telegraph:

- Coleciona gibis de Conan, O Bárbaro e do Homem-Aranha
- Tinha o apelido de "O'Bomba" (O'Bomber) no ensino médio, por suas habilidades no basquetebol
- O nome significa "aquele que é abençoado", na língua suaíli, idioma Bantu
- Sua refeição favorita é o linguini de camarão feito por sua esposa Michelle
- Ele ganhou um Grammy em 2006 pela versão em áudio do seu livro de memórias, Dreams From My Father (Sonhos de Meu Pai)
- Ele é canhoto - o sexto presidente canhoto do pós-guerra
- Ele leu todos os livros do Harry Potter
- Ele tem um par de luvas de boxe vermelhas autografadas por Muhammad Ali
- Ele trabalhou numa sorveteria Baskin-Robbins quando era adolescente e agora não suporta sorvete
- O seu lanche favorito é barra de proteína de chocolate com amedoim
- Já comeu carne de cachorro, carne de cobra e gafanhoto assado quando vivia na Indonésia
- Fala espanhol
- Na campanha presidencial ele se recusava a assistir à CNN e preferia assistir a canais esportivos
- A bebida favorita é o chá gelado da marca Black Forest Berry
- Ele prometeu a Michelle que iria parar de fumar antes de concorrer à presidência - não parou
- Ele tinha um macaco de estimação chamado Tata quando vivia na Indonésia
- Ele consegue levantar 90 quilos no supino
- Era conhecido como Barry até a universidade, quando pediu a todos que fosse chamado pelo seu nome completo
- Seu livro favorito é Moby Dick, de Herman Melville
- Ele visitou a cidade de Wokingham, na Inglaterra, em 1996, para a festa de despedida de solteiro do noivo da sua meia-irmã, mas se retirou quando uma stripper chegou ao local
- A escrivaninha no seu gabinete no Senado pertenceu a Robert Kennedy
- Ele e Michelle ganharam 4,2 milhões de dólares no ano de 2007, a maior parte proveniente da venda de livros
- Seus filmes favoritos são Casablanca e Um Estranho no Ninho
- Ele leva consigo, para dar sorte, uma pequena reprodução da estátua Madonna and Child, de Rosso Fiorentino e um bracelete que pertenceu a um soldado no Iraque.
- Ele se inscreveu para aparecer num calendário de pin-ups negras enquanto estava em Harvard, mas foi rejeitado pelo comitê de mulheres
- Em termos de música, seus favoritos são Miles Davis, Bob Dylan, Bach e The Fugees
- Ele levou Michelle para assistir ao filme de Spike Lee, Faça a Coisa Certa, no primeiro encontro
- Ele adora jogar scrabble e pôquer.
- Não bebe café e raramente bebe álcool
- Teria gostado de ser um arquiteto, se não fosse político
- Na adolescência, usou drogas como maconha e cocaína
- As ambições de suas filhas são ir a Yale e se transformar numa atriz (Malia, 10) e cantar e dançar (Sasha, 7)
- Ele odeia a moda adolescente de calças caídas que deixam o traseiro de fora
- Ele pagou o seu crédito estudantil apenas quatro anos atrás, depois de assinar o contrato de publicação de seu livro
- Sua casa em Chicago tem quatro lareiras
- A madrinha da filha Malia é a filha de Jesse Jackson, Santita
- Ele diz que seu pior hábito é checar constantemente seu BlackBerry
- Usa um laptop Apple Mac
- Dirige um Ford Escape Hybrid, deixando de lado o beberrão Chrysler 300
- Ele veste ternos Hart Schaffner Marx, de mil e quinhentos dólares
- Possui quatro pares de sapatos pretos idênticos, tamanho 43
- Corta o cabelo uma vez por semana com seu barbeiro Zariff, de Chicago, que cobra 21 dólares
- Seus programas de TV favoritos são Mash e The Wire
- Recebeu o codinome "Renegado" pelos seus encarregados no Serviço Secreto
- Foi apelidado "Bar" pela sua falecida avó
- Planeja instalar uma quadra de basquetebol no terreno da Casa Branca
- Seu artista favorito é Pablo Picasso
- Sua especialidade culinária é chilli
- Já disse que muitos dos seus amigos na Indonésia eram meninos de rua
- Mantém em sua escrivaninha a escultura de uma mão de madeira segurando um ovo, um símbolo queniano que representa a fragilidade da vida
- Seu falecido pai era um economista sênior do governo queniano.

Fonte.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Jornalista paraibana analisa o carnaval


Hoje é quarta-feira de fogo, mas eu não vejo a hora de chegar a quarta-feira de cinzas.
Não, não é que eu seja inimiga do carnaval. Inclusive já brinquei muito: em clubes, nas prévias, nos blocos.... fui até à Olinda em plena terça-feira de carnaval... Portanto, vou falar com conhecimento de causa.
E, como um véu que se descortina, como uma máscara que cai, gostaria de revelar algumas verdades que encontrei por trás da fantasia do carnaval.
A primeira delas: o brasileiro adora carnaval.
Não acredito. Na paraíba, por exemplo, o maior bloco de arrasto disse ter registrado cerca de 400 mil foliões no desfile do ano passado. Mas, a população paraibana conta com mais de 3 milhões e 600 mil cidadãos.
Portanto, a maioria da povo não foi para a rua ou por que não gosta de carnaval ou por que não se reconhece mais nessa festa dita popular.
Segunda falsa verdade: o carnaval é uma festa genuinamente brasileira.
Não, não é. O carnaval, tal como o conhecemos, surgiu na Europa, durante a era vitoriana, e se espalhou pelo mundo afora, adaptando-se a outras culturas.
Terceira falsa verdade: É uma festa popular.
Balela! O carnaval virou negócio – dos ricos. Que o digam os camarotes VIP, as festas privadas e os abadás caríssimos, chamados "passaportes da alegria".
E quem não tem dinheiro para comprar aquele roupinha colorida não tem, também, o direito de ser feliz??? Tem não.
E aqui, na Paraíba, onde se comemoram as prévias não é muito diferente. A maioria dos blocos vive às custas do poder público e nenhuma atração sobe em um trio elétrico para divertir o povo só por ser, o carnaval, uma festa democrática.
Milhões de reais são pagos a artistas da terra e fora dela para garantir o circo a uma população miserável que não tem sequer o pão na mesa.
Muitas coisas, hoje, me revoltam no carnaval.
Uma delas é ouvir a boa música ser calada à força por "hits" do momento como o "Melô da Mulher Maravilha", e similares que eu nem ouso citar.
Fico indignada quando vejo a quantidade de ambulâncias disponibilizadas num desfile de carnaval para atender aos bêbados de plantão e valentões que se metem em brigas e quebra quebra.
Onde estão essas mesmas ambulâncias quando uma mãe de família precisa socorrer um filho doente? Quando um trabalhador está enfartando? Quando um idoso no interior precisa se deslocar de cidade para se submeter a um exame?
Me revolto em ver que os policiais estão em peso nas festas para garantir a ordem durante o carnaval, e, no dia a dia, falta segurança para o cidadão de bem exercitar o direito de ir e vir.
Mas o carnaval é uma festa maravilhosa! Dizem até que faz girar a economia. Que os pequenos comerciantes conseguem vender suas latinhas, seu churrasquinho....
Se esses pais de família dependessem do carnaval para vender e viver, passariam o resto do ano à míngua.
Carnaval só dá lucro para donos de cervejaria, para proprietários de trios elétricos e uns poucos artistas baianos. No mais, é só prejuízo.
Alguém já parou para calcular o quanto o estado gasta para socorrer vítimas de acidentes causados por foliões embriagados? Quantos milhões são pagos em indenizações por morte ou invalidez decorrentes desses acidentes?
Quanto o poder público desembolsa com os procedimentos de curetagem que muitas jovens se submetem depois de um carnaval sem proteção que gerou uma gravidez indesejada?
Isso sem falar na quantidade de DST’s que são transmitidas durante a festa em que tudo é permitido!
Eu até acho que o carnaval já foi bom... Mas, isso foi nos tempos de outrora.

Então, morra!

Mais uma na linha da série "Acuse-os do que você faz, xingue-os do que você é!"
Os esquerdistas vivem a acusar a direita brasileira de desejar a morte dos pobres. Os esquerdistas só querem o bem dos pobres. O Trabalhista Brasileiro, prefeito de Manaus, Amazonino Mendes teve a seguinte discussão com uma moradora de área de risco:


Tudo bem que há o atenuante do contexto da dicussão, e alguém pode até dizer que o sujeito não é esquerdista, mas porque está filiado ao PTB? Agora alguém já imaginou frase como essa dita pelo saudoso ACM? Ou de Índio da Costa? Ia passar a semana inteira no Jornal Nacional sendo alvo de desconstrução política.

domingo, 6 de março de 2011

Hino da Líbia

De 1951, quando ficou independente até 1969, quando o poder foi tomado por Muamar Kadafi, o hino da Líbia era o que se segue, conforme minha tradução da tradução inglesa:

Coro:
Oh, meu país, com minha luta e minha paciência
Expulse os inimigos e os azares,
e sobreviva!
Sobreviva a tudo, nós somos o teu resgate
Oh Líbia!

Oh, meu país! Tu és a herança dos nossos avós,
Que Deus lance fora qualquer mão que queira te ferir
Sobreviva! Nós somos teus soldados eternos,
E se tu sobreviveres não ligamos para quem perecer.
A ti nós fazemos votos solenes
De que nós, Oh Líbia, nunca te decepcionaremos.
Nunca voltaremos aos grilhões, fomos libertados, e libertamos nossa pátria mãe
Líbia.

E este é o hino da Líbia a partir de 1969, após o controle de Muamar Kadafi. Na verdade o hino era originalmente um hino de guerra do exército egípcio, usado na Guerra de Suez, em 1956. Foi adotado por Kadafi como hino nacional da Líbia como parte de seu propósito de unir as nações árabes. Porém, quando o Egito assinou um tratado de paz com Israel em 1979, ele cortou as relações com o país. Manteve o hino, mas não mais se menciona suas origens pelas autoridades líbias.


1. Deus é o maior! Deus é o maior!

Ele está acima das conspirações e agressores
E Ele é o melhor ajudador dos oprimidos.
Com fé e com armas eu defenderei o meu país,
E a luz da verdade brilhará nas minhas mãos.

CORO:
Cante comigo! Cante comigo!
Deus, Deus, Deus é o maior!
Deus está acima dos agressores.

2. Deus é o maior! Deus é o maior!

Oh mundo, olhe e ouça!
O exército inimigo está chegando,
Querendo me destruir.
Com verdade e com minha arma eu irei expulsá-lo.

CORO

3. Deus é o maior! Deus é o maior!

Cante comigo, maldição aos imperialistas!
E Deus está acima do tirano traiçoeiro.
Deus é o maior! Então glorifique-O, oh meu país,
E agarre a face do tirano e destrua-o!

CORO

sábado, 5 de março de 2011

Kim Jong Il e a Coréia do Norte

No filme Team America, Kim Jong Il é na verdade 
um casulo para uma barata alienígena.

Kim Jong Il é o ditador da Coréia do Norte. Ele assumiu o poder em 1998, após a morte do seu pai. Afirma ter nascido numa cabana de madeira e seu nascimento foi marcado por um arco-íris duplo. É chamado pelos súditos de Líder Amado, e pela comediante Kathleen Madigan de "a Amy Winehouse dos ditadores." Kim Jong Il é considerado o melhor jogador de golfe (segundo ele próprio conta, poderia derrotar Tiger Woods com facilidade, pois acertou 11 buracos com uma tacada na primeira vez que segurou um taco de golfe em toda a sua vida) da Coréia do Norte, e também o inventor do hamburguer, do basquetebol e do microondas, possui 17 palácios, enquanto o povo nortecoreano morre de fome (estima-se que tenham morrido de inanição 3 milhões na última década). Kim Jong Il é um grande fã de filmes, e sua coleção que em 2008 era de mais de 20.000 DVDs humilha os 400 e poucos que eu possuo. É fã ardoroso dos filmes de James Bond, Rambo e Sexta-Feira 13. Seu filho era um fã da Disney, e já foi pego tentando entrar no Japão com passaporte falso para visitar o famoso parque de Tóquio.
Resolvi visitar o site oficial da República Popular Democrática da Coréia e encontrei diversas pérolas que vão traduzidas a seguir:

Reunificação


Apenas poucas pessoas no mundo sabem que a Coréia é dividida por uma grande muralha de concreto no Paralelo 38, que foi construída pelos Estados Unidos da América quando a Guerra da Coréia terminou. Essa muralha é centenas de vezes maior que aquela que existia na Alemanha e separa as famílias, irmãos e parentes coreanos... a nação está dividida porque os EUA dominam a parte sul e mantém um exército de mais de 40.000 soldados para evitar a união do povo coreano.
A Coréia é um estado independente e soberano, mas o Sul ainda é controlado pelos interesses imperialistas e tropas americanas. Se qualquer cidadão do Sul tentar visitar a Coréia do Norte atravessando a muralha de concreto, ele será morto pelos soldados americanos. A 'Lei de Segurança' na Coréia do Sul proíbe que qualquer cidadão sul-coreano fale ou leia sobre o Norte, se o fizer, será punido com cadeia ou mesmo pena de morte.
Desde o fim da guerra, uma das maiores preocupações do Grande Líder Kim Il Sung e do Querido Líder Kim Jong Il foi a Unificação das famílias coreanas. O Grande Líder disse:


'Unificar o país dividido neste momento é a suprema tarefa nacional de todo o povo coreano, e nós não podemos esperar nem mais um momento para realizá-la'.


Em 1980 ele escreveu o programa para a constituição da 'Confederação Republicana Democrática de Koryo' onde ele expôs os pontos básicos de uma unificação pacífica do país respeitando tanto os sistema capitalista quanto o socialista.


A unificação da Coréia, a paz na península e o encontro das famílias é possível, mas os EUA não estão interessados nisso, e todos os anos com o apoio do Exército Sul Coreano eles demonstram grandes manobras militares como a 'Lentes de Aumento de Ulji' ou 'Espírito de Equipe' com o propósito de invadir e dominar o Norte. Somente quando os soldados americanos deixarem a Coréia do Sul e os seus cidadãos irão recuperarem a sua soberania, uma grande nação coreana unida será possível.


Paz, Amizade e Independência são as esperanças do povo coreano, e ninguém irá parar esse desejo ardoroso das famílias separadas de estarem juntas novamente.


Comovente, não? Lá também há um FAQ sobre o país. Vejamos algumas perguntas e respostas interessantes:

1. Posso conseguir uma foto autografada de do Líder Kim Jong Il?
O KFA Shop está oferecendo esse produto. Por favor visite a seguinte página:
http://www.korea-dpr.com/catalog2


3. Posso emigrar para a Coréia do Norte e viver lá?
É possível apenas em situações muito especiais e tendo honra/méritos. Você precisa mandar uma solicitação declarando as suas razões, junto com seu Curriculum Vitae completo, uma cópia do seu passaporte e certificações para korea@korea-dpr.com


4. Posso trabalhar na Coréia do Norte como professor/intérprete/(outro)?
Não.


5. Posso viajar para a Coréia do Norte? Ouvi dizer que é impossível. É verdade?
Você pode viajar para a Coréia do Norte somente como turista, ou como parte de uma delegação convidada  ao país pelo governo. O Companhia Coreana de Viagens Internacionais (Ryogaengsa) pode lhe dar mais informações sobre viagens turísticas, e a Associação de Amizade Coreana (KFA) também organiza delegações para visitar a Coréia do Norte todos os anos. Veja mais informações em http://www.korea-dpr.com/travel


6. Sou um cidadão americano/Sou um cidadão sul coreano, posso visitar a Coréia do Norte?
Protocolos especiais estão em vigor em relação aos cidadãos americanos e sul coreanos. Contate a sua embaixada local para mais informações. A KFA organiza viagens e concede vistos para alguns cidadãos americanos que tenham contribuído para a paz e amizade entre os EUA e a Coréia do Norte.


8. Posso viajar a Coréia do Norte como mochileiro?
Não. Você deve viajar apenas em grupos, mesmo que seja o único participante, você precisa estar com guias coreanos a todo momento.


13. A Coréia do Norte é uma ditadura?
Não, a Coréia do Norte é uma democracia constitucional de partido único unificado, garantido liberdade de expressão e assembléia a todos os cidadãos. Os cidadãos desempenham um papel ativo na vida política da nação em nível local, regional e nacional, através dos seus sindicatos de classe ou como membros de um dos três partidos políticos do país, o Partido dos Trabalhadores da Coréia, o Partido Chondoist Chongu e o Partido Social Democrata Coreano.


14. A Coréia do Norte proíbe a religião?
A Coréia do Norte é uma sociedade multiconfessional, com um grande número de cristãos e budistas, por exemplo. Embora a maioria dos norte coreanos sejam ateístas ou não religiosos, todos os cidadãos gozam de liberdade religiosa total sob a Constituição Socialista.

24. É verdade que todos os cidadãos norte coreanos trabalham para o governo?
Governo e povo são um só. Não há distinção entre eles.
.
A coisa toda é um conjunto de aberrações e maluquices. Kim Jong Il seguiu fielmente o conselho de Lênin. "Acuse-os do que você faz. Xingue-os do que você é." Kim Jong Il também se declarou um expert em Internet. Já ia esquecendo, há rumores de que o Amado Líder está morto há 5 anos.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Muamar Kadafi

Muamar Kadafi tomou o poder na Líbia em 1969, com apenas 27 anos de idade. O seu primeiro ato como governante da Líbia foi expulsar todos os italianos do país, demonstrando o seu apreço pela Itália. Ele entregou o posto de Primeiro Ministro três anos depois, em 1972, e passou a se chamar "Líder e Guia Irmão da Revolução" e "Guia da Grande Revolução de Primeiro de Setembro da Grande Jamahiriya Árabe Líbia Popular e Socialista", provavelmente considerando que uma plaqueta dessas no seu gabinete cairia melhor que a de Primeiro Ministro.
Placa mostrando a frase "Grande Jamahiriya Árabe
Líbia Popular e Socialista" em Praga.

Jamahiriya vem a ser um neologismo árabe para república das massas. Kadafi começou a se vestir de maneira absurda, além de usar maquiagem exagerada. Ao mesmo tempo ele ordenou que o seu esquadrão de guarda-costas fosse composto por mulheres virgens. Em 2010 ele visitou a Itália e deu uma palestra exclusiva para mulheres, todas pagas para assistir. Nessa palestra ele declarou que toda a Europa deveria se converter ao Islã, e também que a União Européia deveria pagar 5 bilhões de euros por ano para dar fim à imigração ilegal de líbios para o velho mundo.

Guarda-costas virgens e roupas extravagantes,
combinação perfeita para impor respeito no mundo dos ditadores insanos.

Num discurso de duas horas feito na ONU, durante o qual inúmeras delegações se retiraram em protesto, Kadafi declarou apoio aos piratas somali, chamou Barak Obama de "meu filho", afirmou que Israel era responsável pelo assassinato de JFK e em seguida reclamou aos líderes mundiais reunidos para ouvi-lo que estava cansado e sofrendo de jet lag por causa da viagem de avião. 


Deixaram ele falar, agora aguentem.

Até o momento, Kadafi ainda está no poder e anuncia que lutará até a última gota de sangue para não sair dele. Considera que é muito importante para a Líbia continuar sendo governada por um dos donos da Juventus de Turim (comprou uma parte do clube apenas para que um de seus filhos pudesse ter a chance de jogar lá), e também o cara que fez uma petição à ONU para que dissolvesse a Suíça e dividisse o território entre Alemanha, França e Itália. Provavelmente ele vai banir os suíços do país.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Homem de Ferro luta pela propriedade privada

Ao assistir ao filme Homem de Ferro 2 pensamos estar apenas vendo um filme baseado em quadrinhos de super heróis. Mas olhe direito. Homem de Ferro é um defensor da propriedade privada, contra esse abutre chamado governo. Tony Stark é um homem de negócios bem sucedido que herdou a empresa do pai. Ele inventa um traje que lhe dá superpoderes, feito de uma liga de ouro e titânio, e mantém o design em segredo, enfrentando assédio constante do governo que deseja se apossar do traje. Ao meu ver, uma platéia domesticada por anos de pensamento liberal e estado paternalista pode até apoiar essa atitude do governo e achá-la a conduta mais correta, por questões como bem comum e segurança nacional, mas Tony Stark defende a propriedade privada contra toda essa doutrinação. Ele é levado a uma audiência no Senado e ouve um senador exigir que ele entregue os planos para a construção do traje especial. Stark faz um grande discurso onde diz que o governo não pode ter algo que é de sua propriedade. E termina dizendo algo como "Vou servir essa grande nação ao meu bel prazer." É aplaudido pelo público presente.
O próprio Stan Lee, criador do personagem, se gaba de ter criado um personagem capitalista, anticomunista, industrialista e fabricante de armas, apenas para antagonizar deliberadamente os leitores de quadrinhos que se inclinavam para o movimento hippie e antimilitarista dos anos 60. Lee desafiava a si mesmo a criar um personagem que pudesse forçar os leitores a gostar.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Por mais presídios

O Brasil precisa de mais presídios. Os criminosos brasileiros não cabem todos nos presídios que temos. Precisamos de mais presídios, maiores e melhores. Precisamos que a polícia prenda, que o judiciário julgue e que o meliante cumpra a pena no presídio. Sem indultos, sem progressão de pena. É necessário que ele seja privado da liberdade. Seria razoável também que ele fosse obrigado a pagar pelos gastos que proporciona à sociedade trabalhando no presídio. Embora hoje isso seja inconstitucional. Seria ótimo também que seus familiares não recebessem nenhum tipo de auxílio financeiro. Os políticos demagogos dizem que não devemos gastar dinheiro com presídios e sim com escolas. Não constroem nem uma coisa nem a outra. Dizer que precisamos apenas de escolas é só uma desculpa para não construir presídios com capacidade e segurança maior. Também queria extraditar Cesare Battisti para a Itália e poder ter auxiliado os dois pugilistas cubanos a desertarem.

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Papa Doc

Francois Duvalier foi presidente vitalício do Haiti até 1971. Era conhecido como Papa Doc, e afirmava ser o espírito vodu da morte, Barão Samedi, o mesmo personagem visto no filme de 007, Viva e deixe morrer.
Esse cara.

Papa Doc chegou ao cúmulo de modificar o Pai Nosso, transformando-o numa versão quase satânica em louvor a si mesmo. "Doc nosso que está no Palácio Nacional por toda a vida..." e por aí vai. Em 1959, Papa Doc entrou em coma por 9 horas, devido a um ataque cardíaco que o deixou com graves danos cerebrais. O ditador haitiano saiu do coma e ordenou que o seu substituto enquanto estava internado, Clement Barbot, fosse preso. Barbot fugiu, e os homens de Papa Doc, com medo de contar a verdade, disseram que ele havia se transformado num grande cão negro. Isso fez com que Duvalier mandasse eliminar todos os cachorros pretos do país. Mais tarde, conseguiram capturar Barbot e ele foi executado. Papa Doc guardou sua cabeça, para praticar rituais de vodu. Em 1961, o presidente convocou eleições, embora seu mandato só terminasse em 1963. Todos ficaram surpresos com essa atitude, até que o resultado da eleição saiu. Papa Doc venceu as eleições com 100% dos votos. Ele morreu de causas naturais em 1971, mas antes disse ao mundo que era o real responsável pelo assassinato de JFK, através de uma maldição vodu. Ele até mandou que alguém fosse ao túmulo de JFK coletar o ar em volta, para que pudesse fazer uma magia e controlar sua alma.


segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Leitura de Lula


Lula: estudando o mensalão

Assim que deixar a presidência, Lula disse que vai “estudar” o escândalo do mensalão para desmontar o que considera, veja só, como farsa.
Se começar pelo processo no Supremo, terá bastante trabalho. A ação tem até o momento 190 volumes e 463 apensos – mais de 70 000 páginas, portanto. Lula é conhecido por gostar de muita coisa, menos de ler. Ou seja, esse “estudo” não passará pelo processo.

Por Lauro Jardim, no Radar on-line